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O Brasil que sonhamos, não é o mesmo DELES

Quem nunca ouviu essa frase: Brasil é um país extraordinário com pessoas incríveis, paisagens lindas e uma energia contagiante, terra do samba e do futebol? Bem, se avaliarmos pela última copa do mundo, a terra do futebol, já faz parte de uma história. E se formos destrinchando os outros componentes da frase, vamos perceber que sobrou pouca coisa para se vangloriar. As pessoas continuam incríveis, mas vivem envergonhadas de seus representantes políticos, muitas quando em viagem pelo exterior têm vergonha de admitir que seja brasileiro. Sem dúvida que é um país extraordinário, mas sua população vai dormir com medo de acordar pela manhã em meio há um novo escândalo provocante por um ente político que foi eleito para defender os direitos do cidadão.

Li dia destes um artigo de Ricardo Amorim, com o título ‘Somos todos desonestos’, lá ele conta a história de uma jovem idealista que resolveu entrar para a política com o objetivo de mudar o país para melhor. Vale a pena investir alguns minutos lendo, você pode localizar no site: http://ricamconsultoria.com.br. Ali conseguimos perceber que o bom político ou aquele idealista dentro de um sistema corrupto não vai a lugar nenhum. Num dos parágrafos ele destaca que o brasileiro se acostumou com a corrupção. A percepção é que a maioria é corrupta. Trouxas são os que não aproveitam as oportunidades de benefícios próprios que determinados cargos ou situações criam.

Voltando para nossa realidade, percebemos que a famigerada Lei de Gerson, está impregnada em tudo. Os casos Odebrecht, JBS e tantos outros que estão na berlinda são a maior prova disso. Seguindo essa linha de raciocínio fica difícil de acreditar que o Brasil consiga sair desse ciclo vicioso.

Dá para contar a segunda-feira, que não sai uma manchete em algum jornal, blog ou site do país dizendo: está semana será decisiva para o país. Vem semana vai semana e continuamos esperando que algo de extraordinário aconteça e coloque um fim nesse clima de incerteza que se arrasta desde a posse da ex-presidente Dilma Rousseff.

Como milagres não existem, resta ao incrível povo brasileiro, aquele do Brasil extraordinário, arregaçar as mangas e trabalhar dobrado se quiser sobrevier dignamente. Porque se for depender das reformas que estão agora na fase de obstrução pelo Congresso Nacional, em defesa apenas de interesses próprios, vai terminar mais um ano legislativo num grande festival de pizza.

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