Azedou de vez
A parceria entre a prefeitura de Laranjeiras e a AEL chegou ao fim. Está parecendo uma separação conjugal litigiosa, com acusações de ambos os lados. Não se pode afirmar que um dos lados tem menos ou mais razão que o outro, mas é bom lembrar que quem perde nessa discussão é o esporte. Lamentamos que esse casamento tenha tido um desfecho tão melancólico.
Política
Tem gente apostando que o imbróglio entre prefeitura e AEL não passa de intriga política. No início como uma das novidades na política local, o diretor da AEL, vereador Alex Schroeder, foi um dos candidatos ungidos pelo prefeito Berto Silva, mas ultimamente tem se rebelado contra o criador e isso pode ter sido o estopim que detonou a crise entre os dois e pesou na decisão do cancelamento da parceria.
Opinião
Em conversa mantida por esse escriba com prefeitos da Cantuquiriguaçu, em relação às candidaturas ao governo do Estado, o deputado Ratinho Júnior foi a opção da maioria, no entanto a vantagem, por enquanto, não é grande em relação à preferência pela governadora Cida Borghetti. Mas como todos sabem, nada que a divulgação do resultado da primeira pesquisa feita por uma grande agência não possa mudar, pra mais ou pra menos.
De braçada
Na mesma conversa, quem nada de braçada é o ex-governador Beto Richa, a maioria absoluta dos prefeitos contou que o tem como primeira ou segunda opção como candidato ao Senado. Isso é resultado do governo municipalista adotado por Richa em seus dois mandatos. Agora Richa está colhendo os frutos pelo tratamento dispensado aos executivos municipais.
É possivel
O boato é forte sobre o futuro do prefeito Berto Silva, caso Ratinho Junior conquiste a cadeira principal do Palácio Iguaçu. O nome do prefeito é bastante cotado para assumir uma vaga no primeiro escalão caso as urnas confirmem Ratinho como novo governador do Paraná. Berto quando é indagado sobre a hipótese, desconversa, mas não nega que a possibilidade exista.
Pobre eleitor
As convenções partidárias confirmaram 12 candidatos à Presidência da República – o segundo maior número desde 1989, quando foram 22 concorrentes. Mas cá pra nós, as opções são sofríveis. A eleição deve polarizar entre esquerda e direita, mas ainda não tem nada definido pra que lado a água vai entornar. Com o imbróglio da candidatura Lula, que até então lidera as pesquisas, o eleitor anda sem pai nem mãe. Mesmo com Lula conseguindo se candidatar, o quadro não melhora muito. O negócio é tentar escolher o menos pior, mas quem?