Certamente você já parou para pensar no milagre que é a gestação, em como a vida se faz e marca a relação mãe e filho fazendo-a para sempre Sagrada.
É a primeira relação que o bebê teve com o mundo externo. O papel do pai neste início é manter a ordem enquanto a mãe se recupera do parto e amamentação.
Se pararmos para pensar na nossa mãe agora que somos adultos, o que nos resta de lembranças?
Quais imagens internas temos dela? Pare um momento e tente se lembrar…
Em geral, a grande maioria dos adultos, quando recorre às imagens internas de suas mães, não conseguem chegar a dez imagens, dez lembranças… Mas por que isso acontece sendo essa relação tão importante para nossa vida?
Porque estamos cheios de restrições: O dia a dia, as obrigações, a rotina, nos afasta do amor original e essencial, nos tornando duros de coração. Temos restrições em relação aos nossos superiores, aos nossos chefes, não gostamos desse ou daquele vizinho, não gostamos do nosso trabalho… As relações familiares nem sempre se mantém em bom estado e a vida começa a ficar densa… Por mais que trabalhamos, o dinheiro parece pouco e ficamos cada vez mais escassos, os problemas se reproduzem…
Às vezes chegamos ao ponto de achar que a vida não vai para frente. Nesse momento é bom parar e olhar para trás. Se as folhas estão fracas, precisamos olhar as raízes: Mãe é a raiz, é porta que se abre para nos trazer à Vida.
Faz-se necessário reconciliar-se com a mãe, para que outras portas da vida voltem a se abrir…
Lembrando que Porta é um local para se passar, se reclamamos dela, ali ficamos e não evoluímos.