Crueldade não tem limites

Cada dia somos bombardeados de notícias trágicas, sórdidas, de uma perversidade que parece não ter limites. Quando achávamos que um fato tinha chegado ao máximo da bestialidade do “fim do mundo”, da desumanização do ser humano, eis que surgem novas histórias ainda mais chocantes.

No último dia 31 de maio, uma mulher matou e esquartejou o filho de 9 anos com ajuda da namorada, em Samambaia, região administrativa do Distrito Federal.

A mãe da criança, Rosana Auri da Silva Cândido, 27, e sua companheira Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, 28, confessaram ter cometido o crime.

Em depoimento à polícia, as mulheres afirmaram que Rhuan Maicon foi morto com uma facada no coração enquanto dormia. Depois de terem cometido o crime, elas esquartejaram o corpo e tentaram queimá-lo em uma churrasqueira.

Sem dúvidas, uma crueldade sem limite. Mas, como uma pessoa pode cometer um ato tão cruel com o próprio filho?

Estudos do comportamento humano mostram que todos nós temos potencialmente uma índole boa e um lado ruim e cruel, ainda que este seja “domesticado” pelas leis, religião, moral e ética. Somos resultado daquilo que já nasce conosco chamado personalidade, que se soma com as influências do meio ambiente onde desenvolvemos nossa cultura, religiosidade, formação social e familiar, que será moldado por algo que é adquirido, que é o caráter.

O cotidiano violento sem fronteiras que impera no país, nos faz refletir que o nosso lado mais cruel, maldoso, sádico, tem superado o lado humano, generoso e cristão.  Exemplos como o de Brasília, demonstra bem esse quadro de desrespeito à vida e desvalorização ao próximo que vivemos hoje. 

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