Os inimigos desencarnados constituem fator de desequilíbrio na sociedade terrestre, que deve ser levado em conta pelos estudiosos do comportamento e das diretrizes sociológicas.
O mundo espiritual é preexistente ao físico, real e fundamental, de onde vêm as populações humanas e para onde retornam mediante o veículo da desencarnação.
O objetivo essencial da reencarnação é propiciar o desenvolvimento intelecto-moral do Espírito na sua trajetória evolutiva.
Possuindo o psiquismo divino embrionário, em cada etapa do processo de crescimento desdobram-se-lhe faculdades e funções adormecidas que se agigantarão através dos evos até que seja alcançada a plenitude.
Nada obstante, os atavismos que remanescem como rendências para repetir os gravames e os equivócocos a que se acostumou, exercem maior predominância em a natureza de todos, embora o Deotropismo que os atrai na direção fecunda e original da sua causalidade.
A escolha de conduta define-lhe o rumo de ascensão ou de queda, a fim de permanecer no obscurantismo em relação à verdade ou no esforço dignificante da autoiluminação.
Quanto se esforça pelo bem proceder, prosseguindo na vivência das regras da moral e do bem, libertando-se dos grilhões dos vícios, mais facilmente alcança os níveis elevados de harmonia interior e os planos espírituais de felicadade, onde passa a habitar. Todavia, quando se compromete na ação do mal, é induzido a reescrever as páginas aflitivas que ficaram na retaguarda, resgatando os delitos praticados atravém do sofrimento ou mediante as ações de benemerência que o dignificam.
Em razão da comodidade moral e da preguiça mental, situa-se, não raro, na incerteza, na indiferença em relação ao engrandecimento, ou comprazendo-se nas sensações nefastas, quando poderia eleger as emoções superiores para auxiliar-se e para socorrer aqueles a quem haja prejudado, reparando os males que foram gerados mediante os contributos de amor educativo.
Os inimigos desencarnados, desse modo, vinculam-se aos seres humanos atraídos pelas afinidades morais, pelos sentimentos do mesmo teor, pelas conduras extravagantes que se permitem.
Nunca desperdices a oportunidade de ser aquele que cede em contendas inúteis quão perniciosas.
De perder, no campeonato da insensatez, a fim de ganhar em paz interior.
De servir com devotamento, embora outros sirvam-se, explorando a bondade do seu próximo.
De oferecer compreensão e compaixão em todas e quaiquer circunstâncias que se te deparem.
De edifivar o bem onde encontre, na alegria ou na tristeza, na abundância ou na escassez.
De oferecer esperança, mesmo quando reinem o pessimismo e a crueldade levando ao desânimo e à indiferença.
De ser aquele que ama, apesar das circunstâncias perversas.
De silenciar o mal, a fim de referi-te àquilo que contribua em favor da fraternidade.
De perdoar, mesmo aquilo e aquele que, aparentemente não mereçam perdão.
De ensinar corretamente, embora predomine a prepotência, e por essa ração mesmo…
Nunca te canses de confiar em Deus, seja qual for a situação em que te encontres.
Vestindo a couraça da fé e esgrimindo os equipamento do amor, os teus inimigos desencarnados não encontrarão campo emocional nem vibratório em ti para instalar as suas matrizes obsessivas, permitindo-te seguir em paz, cantando a alegria de viver e iniciando a Era Nova de Felicidade na Terra.