O gênero ainda define a recompensa

Marta, a jogadora da seleção brasileira e eleita seis vezes a melhor do mundo, superou até mesmo o Pelé em números de gols marcados pela seleção. A rainha, como é conhecida se tornou a maior artilheira da seleção brasileira completando 117 gols, enquanto que Pelé tem 95 gols marcados com a camisa da seleção.

Ela já provou o seu valor ao mundo, mas nem isso fez com que ela tivesse um patrocínio a sua altura. Desde o ano passado ela joga sem patrocinador, porque segundo ela, nenhuma empresa ofereceu valor que chegasse pelo menos perto do que é pago aos jogadores homens. Ao marcar um gol no último jogo, na quinta, ela mostrou o tênis que usava, com as cores azul e rosa, onde pedia igualdade de gênero. E Marta está longe de ser a única a sofrer com essa desigualdade.

Existem muitas empresas que não contratam mulheres porque elas engravidam, por exemplo, e precisar sair de licença maternidade. Ou ainda após os filhos nascerem, normalmente, são elas que tem de se afastar um dia ou outro para cuidar deles quando ficam doentes.

Mas esses são estereótipos que precisam aos poucos serem quebrados. As mulheres já conquistaram tanto ao longo dos anos. Desde poder usar calças, a poder trabalhar, votar.

Hoje em dia isso parece não ser nada, parece tão normal simplesmente ir ao trabalho, dirigindo seu próprio carro. E esperamos, mesmo, que em alguns anos, essa diferença não só salarial, mas de qualquer outro tipo que ocorre pelo gênero, seja coisa do passado e uma fase a mais superada por elas. As mulheres merecem tanto quanto eles serem reconhecidas pelo seu real valor.

 

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