Sempre que, em alguma parte do mundo, nasce e renasce o amor.
Sempre que, nos colocamos a serviço da justiça e da paz, na sociedade, em nosso país.
Sempre que, abrimos as portas da casa e do coração aos que sofrem e suplicam conforto.
Sempre que, perdoamos a que nos feriu, ofendeu e machucou.
Sempre que, a compreensão, a caridade e a estima recíproca nos irmanam.
Sempre que, depomos a crítica destrutiva, incentivando nossos irmãos.
Sempre que, acendemos algum fósforo, sem maldizer a escuridão.
Sempre que, batalharmos pela verdade, sem pactuarmos com a mentira.
Sempre que, renunciarmos ao egoísmo, servindo com generosidade.
Sempre que, servimos para alguém, mesmo quando estamos cansados.
Sempre que, enxugamos alguma lágrima de rostos atribulados.
Sempre que, estendemos a mão a quem precisa de arrimo.
Sempre que, perseguimos a luz de uma estrela, nas trevas que nos circundam.
Sempre que, prestamos favores a quem nos pede ajuda.
Sempre que, levarmos um pouco de fé e esperança ao mundo descrente de hoje.
Sempre que, agradecemos a Deus o dom da nossa vida.
Sempre que, soubermos morrer humildemente, como o grão de trigo, para depois frutificar searas de luz e fraternidade.
Sempre que, o sermão da montanha e as lições do presépio, em Belém, se tornassem vivência concreta em nossos itinerários.
Natal com fome?
O menino esfarrapado, com carinha de fome, veio apanhar a camisa que uma idosa lhe ofereceu quando o encontrou na rua.
Sobrara muita comida do almoço.
A senhora idosa perguntou-lhe:
– Você quer almoçar?
– Quero sim senhora.
Foi comendo, depressa, com muita vontade. Na metade do prato, derepente, parou.
– A senhora me dá um pedaço de papel?
Colocou com cuidado o resto de sua comida no papel e explicou:
– É para o meu amigo, ele hoje ainda não comeu.
E a idosa senhora ficou pensando que estava sendo caridosa porque deu uma camisa velha e uma comida que sobrou…