Com futuro incerto, seleção brasileira inicia mal o novo ciclo

Há 15 ou 20 anos, o Brasil era temido e respeitado pelos adversários. A seleção podia contar com inúmeros craques e era sinônimo de “jogo bonito”. Atualmente, porém, a realidade é outra.

Neste ano, já sem Tite, a seleção brasileira iniciou um novo ciclo mirando a Copa do Mundo de 2026. Até agora a equipe tem sido comandada pelo interino Ramon Menezes. Em três amistosos – contra países sem tradição –, o Brasil sofreu duas derrotas. As exibições de agora, os resultados dos últimos anos e a falta de craques têm gerado muito pessimismo em torno da equipe pentacampeã mundial. Será que o cenário poderá mudar? Essa pergunta tem feito com que um número cada vez maior de pessoas visite o site para fazer suas apostas.

Há 15 ou 20 anos, o Brasil era temido e respeitado pelos adversários. A seleção podia contar com inúmeros craques e era sinônimo de “jogo bonito”. Atualmente, porém, a realidade é outra. O país tem dificuldades para formar grandes jogadores e os rivais jogam sem medo nenhum quando veem a camisa amarela pela frente.

Não que a seleção não conte com bons jogadores. É claro que Thiago Silva, Marquinhos, Casemiro, Neymar, Vini Jr., entre outros, são nomes de destaque no futebol mundial. A questão é que, antes, o Brasil formava craques muito acima dos demais. Na Copa de 2002, por exemplo, o trio de ataque era Ronaldinho, Rivaldo e Ronaldo.

Hoje, a seleção brasileira está no mesmo nível da maioria dos times, como prova a Copa do Catar. O Brasil foi eliminado nas quartas de final ao perder para a Croácia, nos pênaltis. O jogo foi equilibrado e qualquer um dos dois países poderia ter passado – e essa é a nova realidade do futebol brasileiro.

Ou seja, a seleção pentacampeã mundial não paira acima dos demais. Estamos numa situação em que, numa eventual oitavas de final contra o Marrocos em 2026, não haverá favorito. E o sucesso do Brasil dependerá bastante de sua comissão técnica. No momento, o nome provável para assumir essa missão é o do italiano Carlo Ancelotti.

Ele começaria o trabalho somente em 2024, quando termina o seu vínculo com o Real Madrid. Vitorioso e experiente, o italiano é a grande aposta da CBF para trazer excelência e injetar confiança nos jogadores brasileiros.

Afinal, a pressão em cima deles é imensa. Embora a qualidade de nosso futebol tenha decaído, os torcedores ainda cobram exibições de Kaká, Ronaldinho, Rivaldo e Ronaldo – algo que os jogadores de hoje não podem dar.