CAIXA PREGO

Não sabemos como e por que certos lugares foram batizados com nomes estranhos, engraçados, curiosos e até mesmo bizarros. Aqui mesmo, na região de Laranjeiras do Sul já tivemos localidades denominadas de Rio Facão, Rio Peludo, Rio Perdido, Troca-Pernas, Cavaco, Cachorro Assado e outras tantas. Creio que uma das mais curiosas era a comunidade de Caixa Prego, no interior de Laranjeiras do Sul que numa atitude de bom senso nossas autoridades municipais mudaram para Herval Grande (com H mesmo). Em mapas antigos do Estado do Paraná ainda é possível localizar Caixa Prego que, segundo os dicionários refere-se a lugar distante, nos cafundós. Portanto ouvir alguém dizer eu moro no Caixa Prego ou vou a um baile no Caixa Prego soava com naturalidade. Nos anos setenta o prefeito local possuía fazenda na dita localidade e eram normais suas constantes visitas à propriedade que hoje é cuidada por seus herdeiros. Certa manhã teria chegado sem agendar visita autoridade da capital que se apresentou a moça do gabinete anunciando que queria falar com o chefe do executivo. Ouviu da servidora que o prefeito não se encontrava e possivelmente só viria na parte da tarde, pois tinha ido para Caixa Prego. Estranhando a resposta que a moça deu pela segunda vez, teria dito: Quero crer que a senhorita está brincando comigo, com esta história de Caixa Prego. Servidor da Câmara Municipal que estava presente salvou a situação. Como havia um mapa do Estado do Paraná na parede, ele se levantou, pediu atenção ao ilustre visitante e mostrou que a localidade de nome estranho existia mesmo. O mal estar foi desfeito, o homem agradeceu e anunciou que voltaria à tarde para falar com o prefeito. Nas costas do Rio Piquiri, região que hoje faz parte do território de Nova Laranjeiras, havia um velho paiol ocupado pelos homens que trabalhavam numa roça. Num final de semana teriam fechado o paiol para virem às suas casas que ficavam distantes. Um incêndio destruiu o rústico abrigo e um cão que por descuido havia ficado fechado morreu carbonizado. Vem daí a denominação Cachorro Assado para aquela localidade.

TEMPOS MODERNOS – Genial o texto de Victor Rivas sobre a jovem mãe que não soube dizer à amiga que lhe telefonara sobre qual era o sexo do bebê que acabara de nascer. Disse que dentro de uns 12 ou 13 anos seria possível saber perguntando ao próprio.

Lembrei o seguinte diálogo: – Mamãe, quero que me compre um soutien! – Não compro e não adianta insistir! – Compre mãe, eu já completei 13 anos! – Por favor, pare de me amolar Ricardo!

Deixe um comentário