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Caros leitores, emoções nos dizem o que é importante e nos ajudam a tomar decisões, as vezes ouvimos delas “isso parece certo” ou “aí é perigoso”. Mas o que mais me chama atenção é que estas mesmas emoções podem nos enganar, por exemplo, nunca havia viajado de avião, e sempre foi muito difícil até pensar nessa possibilidade, porque eu já tinha uma ideia formada de que aviões são perigosos e devem ser evitados a qualquer custo. Essa conclusão me impedia de muitas coisas, até mesmo de tentar uma aproximação. Muito tempo depois, e estudando sobre emoções, me deparei com o conceito de raciocínio emocional, ou seja, aquele pensamento baseado em uma emoção que me leva a pensar que um desconforto é uma catástrofe.
Já sentiu arrependimento depois de ter agido impulsivamente? Isso acontece quando agimos baseados nessa emoção, podemos sentir raiva e nos tornamos hostis com quem está próximo e somente depois de algum tempo percebemos nossa interpretação equivocada. A intensidade da emoção que sentimos também diz muito se estamos agindo com exagero, se precisamos recuar ou ainda considerar as consequências a longo prazo do que estamos sentindo.
Agora que sabemos um pouco mais sobre a importância das emoções, encerro reforçando o objetivo das publicações neste espaço, minha contribuição é para que vivamos uma vida mais plena aberta e rica em oportunidades, essa plenitude envolve a compreensão de que vamos sentir emoções que não gostaríamos de sentir, porém, se soubermos normalizar o que parece anormal, construiremos relacionamentos que incluem decepções, não ficaremos tão reféns do perfeccionismo emocional, usaremos a nosso favor o desconforto construtivo.
A mensagem de hoje não é sentir-se bem, é ser capaz de sentir tudo e ficar bem.
Até a próxima semana.