Para viver um grande amor, divorcie-se do pai e da mãe

Hoje nos Estados Unidos é comemorado o dia dos namorados: Valentine´s Day, por isso trago duas dinâmicas muito comuns nos relacionamentos amorosos que causam problemas entre os parceiros:
A nível de Alma, o filho sente uma atração irresistível por unir-se ao Amor da mãe. A filha sente uma atração irresistível por unir-se ao Amor do pai. O excesso ou falta de mãe para o menino gera desequilíbrio emocional que provoca uma eterna busca pelo cuidado da mãe em outras mulheres. Isso é comum observar nos rapazes “Don Juans”, aqueles que ficam com várias mulheres, mas não se comprometem com nenhuma (no fundo do coração eles estão em busca de seu primeiro amor: a mamãe).
Já para a menina que ficou muito ligada ao pai, seu coração endurece… Ela se torna racional e combativa, trabalha e leva qualquer assunto na vida profissional para frente, mas, no fundo, espera ser reconhecida e cuidada por um parceiro que não se aproxima, pois ela parece ser completa e não estar em busca de viver um grande amor.
Quando o ‘filhinho da mamãe’ encontra a ‘filhinha do papai’ a relação pode se transformar num jogo de competição, carência e manipulação.
Para evitar entrar em dinâmica inconsciente semelhante, assuma tudo o que recebeu ou que deixou de receber do pai e da mãe como a sua história, que não poderá ser mudada. Nossos pais não foram perfeitos e não puderam nos dar tudo o que precisávamos. Desista de cobrar do seu parceiro, da sua parceira o que não conseguiu receber dos seus pais. Vejo muitos casais se separando pois cobram do parceiro cuidado, proteção, amparo, segurança e incentivo que só um pai e mãe podem dar à criança. Ela não é sua mãe. Ele não é seu pai. Siga-me no Instagram: @pormarciaoliviera.