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Acesso à moradia própria

Com o crescimento do déficit habitacional no Brasil o poder público tem pensado e investido em projetos para amenizar os números e dar condições para viabilizar a aquisição da própria. É o caso do Paraná que vai investir R$ 450 milhões em habitação nos próximos dois anos e vai beneficiar 30 mil famílias com renda de até três salários mínimos.

Dados apresentados em março deste ano, pela Fundação João Pinheiro, apontam que o Brasil registrou em 2019 um déficit habitacional de 5,876 milhões de moradias. O indicador inclui domicílios precários, em coabitação e domicílios com elevado custo de aluguel.

Segundo a pesquisa, essas quase 6 milhões de moradias representam 8% dos domicílios do país. O alto valor do aluguel urbano responde por mais de metade do déficit habitacional total – um total de 3.035.739 de moradias.

Um dos grandes problemas enfrentados e também destaque do levantamento foi o impacto do alto custo dos aluguéis urbanos. Essa categoria do déficit passou de 2,814 milhões em 2016 para 3,035 milhões em 2019, respondendo por 52% do total do indicador.

Entram nessa conta as moradias cujo custo de aluguel responde por mais de 30% da renda familiar.

Além do custo do aluguel ter subido muito nos últimos anos, muitas dessas habitações são alugadas de modo informal. Por isso, os moradores não têm acesso ao Judiciário ou a alguma outra forma de controlar o custo.

Além de melhorar a vida daqueles que não tem imóvel próprio e muitas vezes pagam preços abusivos de aluguéis, o mercado de habitação traz uma gama de oportunidades de emprego, de investimentos e consequente ativação da economia do país através da construção civil e todas as cadeias que tangenciam essa indústria.

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