O que está acontecendo com a saúde pública do Brasil? A resposta pode ter vários caminhos. Desde 2016, doenças já erradicadas em nosso país voltaram a circular e a fazer vítimas fatais. É o caso de sarampo, poliomielite, rubéola e difteria.
E outra coisa que chama a atenção é a baixa cobertura vacinal para essas doenças, já que todas podem ser evitadas com a vacina.
Nesta semana foi confirmada a 1ª morte por sarampo no Paraná. A doença estava em circulação principalmente na região norte e nordeste do país. Muitos disseram que ela foi trazida ao Brasil novamente pelos venezuelanos, país que faz fronteira com Roraima e por onde muitos entraram no Brasil fugindo da grave crise financeira.
Pode até ser, mas caso os brasileiros tivessem sido imunizados como prevê o calendário nacional, a doença poderia não ter se alastrado para diversos outros estados.
Acompanhe a trajetória da doença. Inicialmente era apenas no norte, depois se espalhou para o sudeste e agora já chegou ao sul. Apesar da suspeita de que a vítima tenha sido infectada após uma viagem a São Paulo, ela pode ter passado para outros da família. Esperamos, é claro, que isso não tenha acontecido.
Mas pode-se dizer que os responsáveis pela ‘proliferação’ dessas doenças é a população. Pessoas que não se vacinaram, que não vacinam os filhos e assim todos vão ficando expostos ao vírus que espera por uma pequena brecha para entrar no organismo.
Que essa morte no Paraná sirva ao menos de alerta para os antivacinas e procurem um posto de saúde para serem imunizados.