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O poeta romano Horácio Flaco escreveu em seu livro “Odes”, capítulo I, verso 11.8 “Dum loquimur, fugerit invida aetas: carpe diem quam minimum credula postero” em português “Enquanto falamos, o tempo fugirá: aproveite o dia de hoje e confie o mínimo possível no amanhã”.
Horário nos incentiva concentrar-nos mais no presente que no futuro, pois ao nos concentrarmos no futuro acabamos não vivendo o presente que é onde construímos esse mesmo futuro. Desta forma, acabamos procrastinando o que temos que fazer criando angústias sobre empreendimentos não feitos e que acabam assombrando nossos pensamentos.
A procrastinação pode ter um efeito paralisante, pois acabamos entrando numa espécie de loop onde ficamos transferindo o que temos que fazer para depois e depois e depois sendo que esse depois nunca chega. Isso gera frustração e culpa podendo criar um círculo vicioso difícil de romper.
Para sairmos desse loop é necessário identificar o que mantém a procrastinação e construir estratégias onde aprendemos a gerenciar as tarefas e o tempo para cumpri-las. Para isso precisamos fazer um exame de nosso objetivos e planejar um caminho para superarmos a inação nos colocando em movimento de forma eficaz e produtiva. Caso contrário ficaremos presos sem avançar e sem resolver as demandas que chegam a nós e o que nos propomos a fazer.
Carpe Diem nos exorta a aproveitarmos o dia de forma produtiva e prazerosa, pois o futuro é tempo incerto e um dia memento mori (lembre-se de que você deve morrer) e o que não foi feito ficará inacabado. Hoje é o dia para fazermos, hoje é o dia para estudarmos, para trabalharmos visitarmos os amigos, fazermos aquela viagem e tantas outras coisas que estão somente em nossos pensamentos, mas não fazemos.
Aproveitemos nosso dia, qualquer dia, um passo de cada vez sem hesitação focando no presente e o futuro incerto chegará e trará o sucesso que almejamos.
Jure et facto.