Amamentar hoje é pensar no futuro

“Deve ser motivo de orgulho para uma sociedade prezar pelo bem-estar daquilo que se tem de mais importante: as crianças”

O leite materno é considerado o alimento mais rico que existe, devido aos diversos benefícios que ele traz e é base do desenvolvimento do ser humano ao longo da vida. A amamentação é recomendada até o segundo ano de vida da criança, sendo que deve ser exclusivo nos primeiros seis meses. De acordo com o Ministério da Saúde, a amamentação reduz em até 13% a mortalidade por causas que podem ser evitadas em crianças com até cinco anos de idade.

Talvez muitas mães não compreendam a real necessidade de cumprir esse protocolo, seja por desinformação, crenças populares ou até mesmo por não produzirem a quantidade suficiente de leite que a criança necessita. Fato é, que em ambos os casos, as mulheres podem contar com uma rede de apoio. Existem várias iniciativas espalhadas pelo país que fazem esse tipo de aporte as puérperas, que vão desde acompanhamentos de pré-natal até aquelas atividades de assistência depois do parto. Muitas vezes o fardo de ser ou se tornar mãe não é nada leve, ele vem carregado de pressão, principalmente social de “como ser uma mãe ideal”. E quando algo não sai como o esperado, acaba sendo uma experiência muitas vezes frustrante. Há mães que perderam seus filhos durante a gestação, que tiveram um parto prematuro, um parto da forma que não gostariam, uma depressão pós-parto, não tiveram leite suficiente para amantar seus filhos nas primeiras horas de vida ou mesmo nem tiveram o apoio do pai naquele momento tão delicado.

Por isso projetos como o ‘Amamentar’ desenvolvido em Candói são tão importantes à sociedade e, em especial, as mulheres mães ou futuras mães. Atividades de assistência e apoio cuidam do desenvolvimento das crianças e promovem maior qualidade de vida para a mãe também. Por isso deve ser motivo de orgulho para uma sociedade que preza pelo bem-estar do que se tem de mais importante: para o futuro do país, as crianças.