Arte e o papel na formação de nossas crianças

Sem a arte não teríamos metade do que existe na sociedade atual

Arte, no dicionário significa ‘a habilidade ou disposição direcionada para a execução de uma finalidade prática ou teórica, realizada de forma consciente, controlada e racional’. Se conceituado a expressão artística é complexa e relativa. Um tanto quanto subjetiva, além de ser uma ferramenta de entretenimento, em casos de filmes, séries e novelas, vai além desta mera definição. E se você à consome apenas desta maneira, pode estar perdendo a oportunidade de permitir que ela transforme a sua vida.

A arte coexiste com o ser humano, e está em todo lugar, desde as relíquias mais antigas das primordiais pinturas rupestres de Leang Tedongnge na Indonésia, até os quadros mais belos de Michelangelo expostas na Itália, tem o papel de refletir e comunicar uma cultura e sociedade. Com suas diversas maneiras de manifestação podemos citar algumas como a arquitetura, desenhos, esculturas, pinturas, escritas, músicas, danças, teatro e o cinema.

A expressão artística remonta à pré-história e tem um papel fundamental na sociedade. Ela é dinâmica e se transforma com o tempo e com o espaço, evoluindo junto ao ‘homo sapiens’. Ela difere conforme a cultura inserida sempre refletindo a vivência dos povos. Essa é a beleza dela, sua singularidade e individualidade conforme seu local de criação.

Sendo assim a arte é algo a ser trabalhado em nossas crianças para trazer essa sensibilidade, essa ferramenta de representação social e individual atemporal. Projetos como o Dia do Talento do Centro de Juventude de Laranjeiras atuam fazendo esse vínculo dos adolescentes com a arte em si e motivando neles algo que pode estar adormecido, um talento até então desconhecido.

O incentivo no desenvolvimento dessas habilidades é essencial para o crescimento dos alunos, permitindo a exploração de novos conhecimentos. A falta desse suporte pode ocasionar no bloqueio da criatividade, algo tão valioso do ser humano, afinal, sem criatividade não teríamos metade do que existe na sociedade atual.