Mais tecnologia e menos empregos no campo

 

Foi-se o tempo que a agricultura exigia força física e muito suor de quem plantava. Os tempos são outros.  A crescente demanda mundial por alimentos faz com que a busca por tecnologia no campo também seja grande por parte dos produtores rurais. Os equipamentos, as máquinas agrícolas, sementes e defensivos precisam cada vez mais ser eficientes.

A perspectiva positiva para a comercialização de máquinas, em especial para os próximos anos, é decorrente a demanda por alimentos, a necessidade cada vez maior de produtos, faz crer que haverá uma crescente nos próximos anos se não houver nenhum tipo de freio ou dificuldade externa, alheia a própria economia e demanda da agricultura.

A cada dia cresce também a tendência por tecnologia. O agricultor tem que ser cada vez mais eficiente. Ele tem que reduzir o custo operacional dele, controlar melhor seus custos para poder ter a garantia da rentabilidade independente do clima e isso passa muito pelas máquinas. A tecnologia embarcada, a tecnologia do escritório terá uma demanda aceleradíssima e quanto mais tecnologia que reduz o custo de operação, melhor é a eficiência da operação.

No entanto a adoção tecnológica no agronegócio reduz a demanda por mão de obra no setor. Segundo pesquisa, as vendas de tratores e colheitadeiras nos últimos 11 anos cresceram quase 50%. No entanto, os números mostram que, no mesmo período, o agronegócio passou a empregar 1,5 milhão a menos de pessoas.

Entretanto, tem a compensação, pois essa mão de obra é absorvida por setores da economia que têm vantagens com aumento da produção agropecuária, como o segmento de serviços. Além disso, os benefícios trazidos pela modernização compensariam a queda do nível de oferta de empregos no campo.

O dado pode representar uma compensação feita pela tecnologia. Enquanto as máquinas substituem a mão de obra, a produção contínua aumenta a demanda por trabalhadores e assim segue a roda-viva da economia, enquanto fecham-se algumas portas, abrem-se outras, mas para fazer parte desse contexto é preciso se qualificar. O segmento não aceita comodismo, até pela sua versatilidade e competitividade.  Isso serve tanto para quem contrata quanto para quem trabalha.

 

 

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