O assunto mais comentado ontem nas redes sociais foi a divulgação dos gastos do governo federal com itens alimentícios. Além de virar piada nas redes sociais, os gastos com alguns produtos geraram revolta em muitas pessoas.
Essa não é uma crítica exclusiva ao presidente Bolsonaro, é uma crítica a qualquer político que ache normal essa postura. Aliás, não só a políticos,mas também a pessoas que tem políticos de estimação e perdem seus valores quando defendem as atitudes irresponsáveis deles. Independente de esquerda, ou direita. Roubar do povo é errado e ponto final. Não interessa o partido ou posicionamento político.
Não estamos aqui para falar mal do presidente, nem para criticar por criticar, mas convenhamos que gastar R$ 2,2 milhões em chicletes, R$ 5 milhões em uva-passa e R$ 15,6 milhões em leite condensado é algo inaceitável em um país onde milhões de pessoas ainda passam fome.
Isso sem contar que 2020 foi um atípico para o mundo inteiro, onde muitas pessoas perderam seus empregos e passaram a depender do auxílio emergencial do governo. Auxílio esse que quebrou a economia brasileira, mas era necessário. Agora analisando os gastos do governo com futilidades, devemos parar para pensar o que mais está quebrando o Brasil?
A resposta está na boca de muitos mas que parece não ter som, porque afinal não é ouvida. Talvez a pergunta seja diferente, não é o que quebra o Brasil, mas sim, quem quebra o Brasil. E a resposta é clara, são os políticos e o judiciário com suas intermináveis regalias.
Um brasileiro comum, trabalhador, honesto que acorda cedo para cumprir seu horário, mas que não ganha o suficiente para ter sua casa própria, esse cidadão que ganha pouco mais que um salário mínimo, se não pagar o aluguel, mora na rua. Ele não tem direito a auxílio moradia como os senhores políticos, juízes e ministros que ganham seus 20, 30 mil reais por mês. E o que falar do auxílio paletó? Aluguel de carros de luxo? Motorista particular?
Só nos falta o nariz, porque nos fazem de palhaços a muito tempo.