Os bons exemplos dos colégios cívico militares

“Parabenizamos a jovem escola cívico militar Érico Veríssimo de Laranjeiras e torcemos para que bons projetos como este não sejam agora descontinuados por ideologias”

Nesta edição vamos discorrer sobre os resultados e perspectivas da Escola cívico militar de Laranjeiras do Sul. Ela faz parte do projeto do governo federal, que em 2019 lançou o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (PECIM). Esse programa foi uma iniciativa dos ministérios da Educação e da Defesa para alterar a gestão didático-pedagógica e administrativa de escolas públicas, com o auxílio de militares e usando como modelo colégios militares.

Embora seja cedo para avaliar resultados mais efetivos, vale lembrar o orgulho que os colégios militares já trouxeram para o país.

Temos uma longa trajetória de reconhecimento internacional do IME, do EPCAR, do Colégio Naval, das escolas de aperfeiçoamento, como a EASA, de Cruz Alta, que forjam brasileiros conscientes, dignos, aptos ao serviço da pátria. Sem falar daquelas dedicadas ao nível superior como Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN); Instituto Militar de Engenharia (IME); Escola de Saúde do Exército (EsSEx); Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx) e Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO).

Enquanto as salas de aula públicas do país apresentam um quadro muitas vezes degradante, com ambientes sujos, vidraças quebradas, banheiros interditados, paredes externas grafitadas. O respeito, a lei, a ordem e o civismo são imperativos das instituições com inspiração militar.

Outro aspecto é que a violência tão presente nas salas de aulas, onde a impunidade via de regra, impera, não é tolerada nos colégios cívico militares.

Desde que foram criadas essas instituições tem aparecido muito bem tanto no ENEM como no IDEB.

Apesar dos problemas iniciais, fica claro que são instituições em busca de qualidade e administradas corretamente, com bom quadro de professores e diretores.

Parabenizamos a jovem escola cívico militar Érico Veríssimo de Laranjeiras e torcemos para que bons projetos como este não sejam agora descontinuados em nome de ideologias. Educação não deve (ou não deveria) ser alvo de política partidária.