Precisamos investir no turismo

O convênio assinado ontem (18) entre a Asicotur e o governo do Estado (página 3, deste diário) coloca o centro-oeste paranaense como rota iniciática ao Caminho de Compostela, na Espanha. É uma boa notícia em meio às dificuldades pelas quais passou o setor.

Nos últimos dois anos – 2020 e 2021 – o Brasil registrou a chegada de 2,9 milhões de turistas internacionais. O número representa quase metade (46%) dos cerca de 6 milhões de visitantes que ingressavam no Brasil todos os anos antes da pandemia de Covid-19. O impacto da emergência sanitária mundial no setor turístico no Brasil foi revelado em estudo desenvolvido pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), e divulgado em outubro deste ano.

Com a reabertura das fronteiras internacionais e a retomada do turismo entre os países, a expectativa é de que, neste ano, o número de chegadas de turistas ao Brasil se aproxime dos 4,2 milhões.

No Paraná analisando este mesmo período, a queda foi de 40% , ou seja, dos mais de 1,1 milhão viajantes que o Paraná recebeu em 2019, último ano antes da pandemia, caiu para cerca de 680 mil em 2021.

Quando se fala em turismo no Paraná, a nossa grande atração, as Cataratas do Iguaçu, são sempre lembradas. Todavia, o estado possui inúmeras atrações, história e belezas naturais até aqui pouco exploradas.

Temos o Parque Estadual de Vila Velha, as cachoeiras de Prudentópolis e Guarapuava, os lagos formados pelas usinas, excelente gastronomia, museus e o mais importante: um povo simpático e acolhedor. Sem citar inúmeras outras arações.

O governador Carlos Massa Ratinho Jr, se encaminha para o segundo mandato prometendo uma reforma administrativa. Esperamos que a Cultura e o Turismo voltem a merecer o status de secretaria de Estado, para que haja estrutura no sentido de fomentar o turismo em suas inúmeras vertentes e assim atrais cada vez mais visitantes.