Quem dá poder ao político é o povo através do voto

Passados quase 15 dias do furação Josley e Wesley o assunto e possíveis conjecturas nos bastidores e nas Bocas Malditas espalhadas pelo Brasil ainda é o mesmo. Nesse cenário quanto tempo ainda resta do governo Michel Temer. Os noticiários já não dão tanta ênfase para o fato, embora as apostas para uma possível cassação ainda continuam altas. Mesmo assim, já existe uma corrente que admite que Temer deve continuar na presidência até o final de seu mandato.

É claro que a oposição não vê assim e pede uma solução rápida e que o presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia, acate o mais breve possível os diversos pedidos de cassação que já foram protocolados. Maia tem resistido às pressões, mas até quando? Se ele der a mesma celeridade que foi dada aos pedidos de impeachment da ex-presidente Dilma, a oposição vai ter que esperar um pouco mais. A solução rápida pedida pela oposição só vai ocorrer se o presidente renunciar, caso contrário, o processo terá que seguir os seus tramites na Câmara e Senado e mesmo no poder Judiciário no caso de Temer recorrer em uma dessas entrâncias.

De qualquer forma, o que a classe política e aqui sem cores partidárias precisa torcer, e mais que isso, trabalhar para que a crise financeira se estabilize e o brasileiro não seja mais prejudicado ainda. Nessa torcida estão todos os empresários brasileiros que dependem de uma economia estável e isso passa pela decisão do Banco Central que na próxima semana decide se mantém, diminui ou aumenta as taxas de juros. Claro que quando ler todos desconsidere aqueles ligados a JBS, Odebrecht e outros que deverão surgir no caminho da Operação Lava Jato.

Conjecturas a parte, o assunto que mais chama atenção nas Bocas Malditas é, quem será o próximo presidente, vai sobrar algum presidenciável sem que seu nome não esteja envolvido em algum tipo de falcatrua? Até ontem ainda existia três presidenciáveis fora da lista de Fachin, cujos seus nomes figuraram nas últimas pesquisas. Ciro Gomes (PDT-CE), Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Marina Silva (REDE-AC), estes tem aparecido nos seus programas políticos com um discurso ético para as eleições de 2018. Já para os paranaenses, o nome de consenso e que até o momento está passando incólume pelo processo é do Senador Álvaro Dias (PV-PR). De qualquer forma, a reforma política precisa passar pelo congresso e senado para que o brasileiro vote no próximo já pelas novas regras. Agora com voto obrigatório ou não, o que o eleitor precisa fazer é um exame de consciência antes de apertar o confirmar. Ou vamos ter que dar razão às palavras de Bolsonaro. Se o povo reeleger o atual Congresso, ele merece o poder que tem.

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