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Se chapa Dilma-Temer for cassada, Brasil terá eleições indiretas

Está marcada para 6 de junho a retomada do julgamento da ação em que o PSDB pede a cassação da chapa Dilma-Temer.

O presidente do TSE, Gilmar Mendes, atendeu ao pedido do relator do caso, ministro Herman Benjamin, e reservou quatro sessões para o julgamento da ação, impetrada em dezembro de 2014 pelo PSDB.

O caso será retomado com a leitura do relatório do processo, que resume toda a apuração feita ao longo de mais de um ano de tramitação. O documento tem mais de mil páginas, porém o ministro deve ler uma versão resumida. Depois, falarão o representante do PSDB, como autor da ação, as defesas de Dilma e Temer e o Ministério Público. Em seguida, Benjamin lerá seu voto, condenando ou absolvendo a chapa. Depois, votarão os ministros Napoleão Nunes Maia Filho, Admar Gonzaga, Tarcísio Neto, Luiz Fux, Rosa Weber e Gilmar Mendes.

O julgamento iniciou em 4 de abril, mas naquela data os ministros decidiram reabrir a etapa de coleta de provas, autorizar depoimentos de novas testemunhas e conceder prazo adicional para as alegações finais das defesas.

Caso o TSE decida pela cassação da chapa, o presidente Michel Temer perde o mandato e, assim como Dilma, ficará inelegível por oito anos.

Se isso acontecer, o Congresso deverá realizar eleições indiretas para a Presidência da República, com a possibilidade de se candidatar qualquer brasileiro nato com mais de 35 anos, filiado a partido político e escolhido pelo partido. Quem elegeria o novo presidente, para comandar o país até 2018, neste caso, seriam os 513 deputados e 81 senadores.

Mas isso ainda não tem uma data definida para acontecer. Já que até os julgamentos terminarem muita água ainda deve rolar.

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