Super-heróis da vida real
A Páscoa, data que para os brasileiros – sendo um o Brasil um país em sua maioria cristão – significa renascimento, recomeço, remissão, isso porque segundo a Bíblia, Jesus teria morrido pelos pecados da humanidade a fim de salvá-la. Então neste contexto podemos dizer que a Páscoa também representa o sentimento de esperança.
Especialmente neste ano de 2021, a esperança é uma das únicas coisas na qual podemos nos apegar, levando em consideração a grave situação da pandemia e o alto número de vidas perdidas. Na Páscoa de 2020 ninguém esperava que 12 meses depois estaríamos nesta situação de desespero e luto. Não se passava nem nos piores pesadelos a chance de chegarmos a 2.500 mortes por dia no Brasil, quem dirá acreditar que Laranjeiras superaria a marca dos 23 óbitos.
A população em geral vive uma realidade de esgotamento psicológico. E em situação ainda mais crítica encontram-se nossos profissionais da área da saúde que há um ano trabalham dobrado contra esse “super” vírus. Profissionais que deixam suas casas e suas famílias e vão para a linha de frente. São super-heróis, que assim como os dos filmes e desenhos, usam máscara e uma roupa especial de proteção. E existem outras semelhanças com os heróis da ficção: como o objetivo de ajudar ao próximo. Sem contar a coragem de enfrentar um inimigo perigoso, mas o inimigo dos profissionais da saúde, é invisível e atua de formas diferentes em cada paciente, dificultando ainda mais a ação de nossos heróis. Ele também é impiedoso, já não escolhe quem atacar ou matar e torna-se desestabilizador quando leva um dos heróis.
Ser herói é se sacrificar pelos que precisam de ajuda e é por isso que esses profissionais merecem ser chamados de “heróis da vida real”.
A nossa esperança é a vacinação em massa da população, mas até que ela chegue a todos, em repeito as vidas ceifadas pelo vírus e também em nome do esforço de quem atua na linha de frente, cuidem-se, façam a sua parte. Se você está cansado disso tudo, imagine que trabalha no enfrentamento direto.