Muitas vezes a tristeza não passa de um alerta. É uma espécie de sinal acionado quando a pessoa não está satisfeita consigo mesma, ou com alguma coisa da sua vida. Trata-se de um sentimento que vem de dentro, por mais que possa haver motivação de fatores externos, como perdas e decepções. Como se trata de uma criação individual, a chave para a sua superação está em poder da própria pessoa que se sente triste. Se você tem sentido muita tristeza ultimamente procure manter a serenidade para identificar as causas desta situação. Não se apavore e, se preciso for, procure ajuda, mas sempre se lembre de que a última palavra para a solução deste problema depende única e exclusivamente de você.
As autoridades e o bem comum
As autoridades têm a missão de coordenar, estimular e controlar os esforços dos cidadãos em favor do bem comum; esta tarefa não se realizará com violência, ameaça medo ou demagogia. A autoridade é, sobre tudo uma força moral. Deve, pois, apelar à consciência do cidadão, isto é, ao dever de prontificar-se em contribuir para o bem comum (João XXIII, Pacem in Terris, n48). Desta forma, os cidadãos convocados a trabalhar pelo bem comum, bem como têm o direito de gozar dele, em termos de bens materiais e espirituais, com iguais oportunidades. Para isso, deve concorrer o maior grau de justiça possível.
Educação para ser feliz
Vivemos em uma sociedade consumista, quando muitas vezes o ter se sobrepõe ao ser. É preciso refletir desde a infância sobre o valor do dinheiro e da conquista por esforço próprio. Pais e educadores devem estimular as crianças a compreenderem o trabalho como fonte de satisfação e realização dos seus sonhos. Delegar pequenas tarefas à criança, remunerando-a por seu esforço, e ensinar a guardar o que se ganha é uma forma divertida e inteligente de praticar o consumo consciente. Economizar e perceber que é preciso tempo, paciência e perseverança para juntar o suficiente.
Comprar o que se deseja com seus próprios recursos e méritos. São vivências importantes na infância que proporcionarão a felicidade na vida adulta.
Como devemos lidar com a raiva
A raiva é um sentimento natural, assim como a satisfação, o medo, a alegria, e muitos outros. Por isso ninguém deve se sentir culpado porque está com raiva de alguma pessoa ou situação. Também não é aconselhável que se reprima este sentimento, nem que se fique alimentando-o no coração. O primeiro passo é admitir para si mesmo. A segunda etapa é arrumar uma maneira de extravasá-la. Exercícios físicos, esportes, passeios e até mesmo alguns gritos ao ar livre podem ser úteis. Outra preocupação importante é não cultivar sentimento de vingança, o que pode dar origem a uma verdadeira bola de neve de ódio. Se alguém deixou você irado, procure primeiro se desfazer da raiva, sem negá-la, para depois conversar com esta pessoa. E jamais fique envergonhado da raiva que sentiu. É apenas uma prova que você [e um ser humano.
Corrupção e seus nefastos efeitos
Como consequência direta da corrupção no poder público pode-se listar, entre tantos problemas para a população, a falta de leitos em hospitais, a carência de remédios nas farmácias públicas, transporte público de má qualidade. Entretanto os efeitos da corrupção podem ecoar por espaços ainda mais longe de seu epicentro. Explica-se: a cada escândalo protagonizado por políticos sobre desvio de verbas escolares ou de compra de votos para a aprovação de projetos de lei, mais e mais pessoas afirmam querer estar longe de política. Resultado: menos gente participando da vida política do país reduzindo o processo participativo e democrático, deixando lacunas para inescrupulosos atuarem.