Os cidadãos americanos, já se acostumaram a ouvir bravatas, mas também mensagens positivas de seu presidente, Donald Trump. Quatro entre dez, acreditam nele. Nos Estados Unidos existem leis que são cumpridas e uma Constituição antiga que quase nada mudou. O presidente sozinho, não passa por cima de nada, tudo passa pelos poderes e o Congresso. Seus eleitores, também são minoria. O voto é facultativo. Ninguém é obrigado a votar como nós brasileiros. Depois de eleito o presidente, os cidadãos americanos não costumam esperar grandes surpresas sobre o Estado da União, o balanço anual feito pelo presidente no início de cada ano legislativo. Em geral, os governantes usam essa ocasião para dar uma exageradinha nas realizações do ano anterior, apresentar as prioridades para o futuro próximo e fazer declarações, que agradam tanto aos eleitores quanto a oposição. A tarefa dos políticos americanos de convencer os cidadãos, é muito árdua. Eles são mais difíceis de embarcar nas canoas furadas dos políticos o presidente Trump tenta passar a ideia de que ele segue a tradição. Falou dos avanços da economia do país e defendeu a necessidade de governar para todos os americanos. Mas essa impressão só se sustenta porque sua atuação compulsiva e confrontadora nas redes sociais estabeleceu um padrão muito baixo do que se espera do comportamento de um presidente. Em um discurso o presidente americano afronta os temas prioritários da oposição, por fazer pouco caso de centenas e milhares de imigrantes que entraram nos Estados Unidos quando eram crianças e buscam uma opção para legalmente continuar no país. Estima-se que nos Estados Unidos vivem mais de 300.000 brasileiros. Isso prova que tem que ser bom por lá. Enquanto isso o Brasil, recebe todos os dias, levas de refugiados venezuelanos que entram por Romaria. Sem falar nos haitianos, bolivianos, etc, vítimas de ditaduras. O brasileiro que vai para os Estados Unidos, tem que provar para as autoridades que possui alguns recursos e, não se tornar logo um problema social como é o caso dos refugiados que chegam ao Brasil.
Apagar o Holocausto?
Na véspera do aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz – Birkenau (que fica na Polônia), em 27 de janeiro último, a Câmera dos Deputados da Polônia, resolveu aprovar uma lei tão extemporânea quanto perigosa: a que caracteriza como crime, passível de três anos de prisão, qualquer menção ao envolvimento do país e de seus cidadãos nos horrores nazistas. A legislação cita a expressão “Campos de extermínio poloneses”, ponto que levantou intensos protestos más é, na verdade, o menor dos problemas: até as autoridades do Yad Vashem, memorial oficial do Holocausto, instalado em Israel, concordam que é uma “imprecisão histórica”, atribuir à Polônia uma aberração concebida pela Alemanha Nazista.muito mais preocupante é a tentativa do Parlamento de Varsóvia, controlado por um partido ultranacionalista, de reescrever a história e bloquear pesquisas e debates sobre o assunto. Com uma canetada (ainda depende de aprovação no Senado e sanção presidencial), o governo, que vem apertando o parafuso da censurar à imprensa e à liberdade de expressão, pretende deletar o fato de que, 1,9 milhões de poloneses morreram sob os nazistas, outra parte expressiva da população colaborou, e muito, na perseguição dos judeus locais. Mas como se explica essa colaboração com os nazistas? Na região da Silésia (Schlesien) a grande maioria dos habitantes e seus descendentes eram alemães. O idioma era o alemão. Hitler claro, sabia disso, e a vontade dele era anexar a Polônia como realmente conseguiu. Foi também na Silésia que viveu Santa Hedwiges, a padroeira dos endividados. A Polônia é um país, onde a maioria, é Católica Romana. Durante a ocupação nazista, três milhões de judeus foram exterminados, metade dos mortos no Holocausto. Lei nenhuma apagará essa conta.