Fronteiras

Se os Estados Unidos querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos dos brasileiros, internacionalizemos também todos os arsenais nucleares dos Estados Unidos.

Até porque os governantes deste país já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas, feitas nas florestas do Brasil.

Os Estados Unidos querem internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca de dívidas. E por que não começar a usar de essas dívidas para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de comer e ir à escola?

Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, como patrimônio da humanidade, não importando o país onde nasceram.

Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem, quando deveriam estudar, que morram, quando deveriam viver.

Como humanistas, aceitemos defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo nos tratar como brasileiros, lutaremos para que a Amazônia seja só nossa.

Lembrando que:

São as pessoas mais “difíceis” que nos engrandecem, não aquelas que nos aplaudem. As difíceis nos desafiam a mudar, as que aplaudem nos deixam iguais.