Fala-se muito ultimamente na necessidade da autoestima para uma qualidade de vida que seja digna da vida humana. E é bom e salutar reafirmar de quem faz nossa vida, em grande parte, somos nós mesmos.
A atitude positiva diante dos acontecimentos e das pessoas depende de cada um. Comece pelo mais importante, dizendo para você mesmo: eu gosto de mim. Porque se eu não gostar de mim, não sou capaz de gostar de ninguém… se não me amo a mim mesmo, sou incapaz de amar alguém, de amar a natureza, de amar a vida.
Aqui, cabe uma conhecida historinha. Um dia, quando os funcionários de uma empresa chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um enorme cartaz: “Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes”.
No inicio todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão. Olhavam pelo visor para identificar o defunto, engoliam em seco e saíam de cabeça baixa, sem nada falar uns com os outros.
Ficavam na mais absoluto silêncio e se dirigiam para suas salas. Na fila para verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a vida de cada um deles, a pergunta ecoava na mente de todos: “Quem estará nesse caixão?” No visor do caixão, contudo, apenas um espelho: cada um via… a si mesmo!
Acredite: você é a única pessoa que pode fazer a grande revolução de sua vida. O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e atitudes. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando você muda.
Claro, podem acontecer – e acontecem – situações e circunstâncias que fogem à nossa possibilidade de evitar. Mas, mesmo diante dos imprevistos da vida, sejam eles alegres ou tristes, a atitude positiva sempre é o caminho que aponta a melhor saída. E eu só serei capaz desta atitude positiva diante dos fatos e surpresas que a vida traz, se eu gostar muito de mim. Em última análise, digo para mim mesmo: a nada e a ninguém dou o direito de tirar de mim o que tenho de melhor: gostar de mim… amar-me a mim mesmo.
Não parece ser uma afirmação um tanto egoísta? Não, porque num sentido cristão posso dizer para mim mesmo: Deus se ama tanto que, em seu amor extremo, nos deu seu próprio filho como irmão de caminhada. No Filho e Irmão Jesus, podemos dizer, sem medo de errar: eu sou alguém, tão importante que um Deus se faz gente para me dizer que gosta de mim, que me ama. E que sua lei é apenas uma: que eu me goste… que eu me ame e, porque me amo e gosto, amo e gosto de todos e de tudo o que acontece na minha vida.