Responsivo

Histórias que ensinam ternura

Um menino, 8 anos, queria ver Deus. Sua mãe o levou ao hospital, carregando brinquedos e doces, para passar a tarde com crianças em tratamento de câncer. No fim do dia, a mãe perguntou ao menino – viste Deus? – Não – respondeu ele – vi somente umas crianças carecas. E a mãe: – Viste Deus, sim, meu filho, porque é especialmente assim que ele se mostra.

Outro menino, com fome e frio, pés descalços, encontrou uma senhora que o levou para casa, deu-lhe banho quente, sapatos e comida, e o sentou em confortável sofá. O menino então, com lágrimas nos olhos, lhe perguntou: “Você é a mãe de Deus”.

Um senhor italiano de 90 anos passa mal. Uma senhora de meia idade, após encostá-lo em seu regaço e atendê-lo, ajoelha-se e lhe amarra os tênis. Surpreende-se um ano depois recebendo um cartão onde o senhor dizia que somente lembrava de sua ternura, amarrando seu tênis, e que ninguém podia supor o que isto havia significado para ele. A partir de Jesus não há como amar a Deus a não ser amando o próximo, porque ele disse:: “Tudo o que fazes ao menor dos meus, a mim o fazes”. Tudo de bem ou de mal. Jesus se identifica com nosso próximo.

Existem pessoas concretas: homens e mulheres, crianças, jovens e idosos. Nomear quantas e quais pessoas, fora do círculo da minha família, eu verdadeiramente amo, isto é, de quem eu me torno próximo, a quem visito, dou palavra, o ouvido, carícia, atendimento em suas necessidades básicas. Quantos e quais doentes visito. Quantos peregrinos recebo em minha casa. Quanto dinheiro separo para ajudar os que deveras necessitam. Infelizmente, isto hoje não acontece, pois enfrentamos uma terrível pandemia e, muitas família aqui, e no mundo todo choram seus mortos. Apesar de tudo, os postos de muitas pessoas lançam uma proposta com busca de uma resposta. Tenho os olhos abertos, sou atento e percebo seus apelos? O maior presente que os pais e avós podem dar aos filhos e netos é incentivá-los a praticar atos de amor ao próximo. Um bom presente para nós mesmos é controlar nossos juízos e deixar de classificar as pessoas, detalhando seus defeitos em vez de mostrar suas qualidades. Não somos melhores nem piores que ninguém, o importante é ver-nos e ver aos outros que são de bem como “anjos de luz”.

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