Por países da África

 Enquanto presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (2003/2010) visitou uma porção de países africanos, a maioria sem nenhuma expressão, isto é pobres e comandados por ditadores ricos. Lá ia Lula com uma enorme comitiva fretando o avião apelidado de Aerolula. Em um giro por cinco países, num dia se metia no cerimonioso traje chamado kenté em Gana, no outro batucava em um instrumento musical típico na Guiné-Bissau. Estava no seu papel predileto, o de showman. Na África só tem blábláblá, irritou-se a certa altura o ministro Luiz Fernando Furlan, ele integrava a comitiva e só pensava em vendas. Já Lula contra-atacou os críticos de sua viagem ensinando que diplomacia é olho nos olhos. Como diz o povo brasileiro, e acrescentou, é no tête a tête. Ainda bem que recorreu à linguagem típica dos brasileiros. O povo francês costuma dizer cabeça a cabeça, o que é muito feio. As viagens de Lula a países africanos quase sempre deram em nada. Nada para trazer na bagagem, somente alguns presentes dos ditadores. Porém, deixaram o ministro frustrado. De volta ao Brasil Lula disse: Não haverá farra do boi, e garantiu que seu governo manterá o prumo. As viagens de turismo de Lula e sua corja, como sempre, foram bancadas pelo pagamento de impostos dos brasileiros.

 Mais, sobre as viagens de Lula:

Estou com cara de rei?

 Lula, presidente da República ao ser batizado como chefe de tribo em sua visita a Gana na África.

Política é olho no olho. Como se diz no Brasil, é no tête a tête. Idem, esbanjando seu francês na África.

 É como dor de cálculo renal. Não adianta contar, só sentindo. Idem, sobre a dor que o Brasil sente pela escravidão, ao pedir perdão por ela no Senegal.

São só blábláblás. Luiz Fernando Furlan, ministro do Desenvolvimento, sobre seus encontros com autoridades africanas.

Ele não é um cristão modelo. Eugênio Salles, ex-arcebispo do Rio de Janeiro, sobre a religiosidade do presidente Lula.

 Nepotismo

 Em tempos passados, nepotismo, a arte de empregar parentes muito usada pelos políticos, começou a ser discutida. Virou polêmica. Vamos ver o que disseram dois personagens da época:

1º. Essa história de nepotismo é coisa para fracassados e derrotados que não souberam criar seus filhos. Severino Cavalcanti, presidente da Câmara dos Deputados, aquele do mensalinho, ao defender a nomeação de seu filho José Maurício, para um cargo federal em Pernambuco.

2º. E as amantes? Vão ficar de fora da proposta? Jair Bolsonaro, deputado federal (PFL-RJ) que já empregou o filho e a mulher em seu gabinete, vociferando contra as propostas de emendas constitucionais que proíbem a contratação de parentes por titulares de cargos públicos.

Como proceder

 Em abril de 2005, uma reunião entre Lula, Aldo Rabelo e José Dirceu para definir o modus operandi das nomeações da base governista. Pelas contas do Governo o PTB e o PL Já preencheram suas respectivas cotas de nomeações. E o MDB? É todo da base governista. Os outros partidos, alguns não pensam assim… E o eleitor? Fora! 

 

 

 

Deixe um comentário