O céu e o inferno

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Segundo uma analogia oriental, um guerreiro samurai estava passando por inquietudes, um pouco de alegria, prazer, logo após dor e descontentamentos pessoais. Cansado de lutar e vencer inimigos, sentiu-se vazio, por isso decidiu viajar longe, ao pé da montanha onde um monge solitário vivia para indagá-lo sobre o céu e o inferno.

A GRANDE PERGUNTA

Apenas chegou numa casinha humilde de madeira, o monge o recebeu gentilmente e o questionou: o que lhe traz por aqui nobre guerreiro? O samurai com um ar de malícia respondeu: eu sou um samurai, sei lutar e vencer qualquer rival, mas quero saber o que é o inferno e o céu. Você é um samurai? Sim, você não está vendo? O velho monge retrucou, mas você tudo sujo e enlameado assim parece mais com um mendigo. Perante essa afirmação humilhante, o grande guerreiro ficou enceguecido pela raiva, desembainhou a sua espada e quando ia desferir o golpe certeiro no pescoço do monge foi parado com uma voz suave do mestre: isso é o inferno. No momento o guerreiro entendeu a mensagem e prontamente guardou a arma ajoelhando-se aos pés do sábio como pedindo perdão pela sua parva atitude, o monge disse: isso é o céu.

SITUAÇÕES DE MOMENTO

Geralmente o ser humano procura o inferno e o céu fora da sua mente, da sua alma como possíveis espaços metafísicos que conhecerão após terminar a vida, talvez numa outra dimensão que tanto as religiões apregoam. Na realidade, inferno e céu não sejam lugares de castigos ou de felicidade eterna e sim uma condição passageira da alma que seria a mente humana em suas multifacetadas reações perante os acontecimentos externos, o que acontece em volta nossa.

EVIDÊNCIAS DA SEMANA

Começa neste sábado no pavilhão da igreja matriz Sant’Ana o Santana Fest, festival de música loca e regional, na ocasião serão servidos  pratos típicos, macarronada e churrasco. Participe. O bom atendimento da Lucinéia da floricultura Flor do Campo na Rua: Marechal Cândido Rondon.