A gripe é uma doença que pode levar a sérias complicações de saúde, mas é frequentemente confundida com infecções mais leves, como os resfriados. A cada ano, na região das Américas, em torno de 772 mil pessoas são internadas e de 41 mil a 72 mil morrem em consequência da gripe.
Certos grupos populacionais correm mais riscos de complicações da gripe (mulheres grávidas, crianças com menos de cinco anos, idosos e pessoas com condições crônicas, como diabetes e doenças pulmonares e cardíacas). Crianças e jovens sem fatores de risco também podem apresentar complicações.
Estudos mostram que pacientes hospitalizados com gripe e que não foram vacinados têm de duas a cinco vezes mais chances de morrer em decorrência da doença, na comparação com os que foram previamente imunizados.
Os profissionais de saúde estão em maior risco de infecção e transmissão, devido ao seu contato constante com os pacientes. É por isso que a vacinação é crucial para esse grupo.
Para se ter ideia da letalidade da doença, este ano 31 pessoas morreram por gripe no Paraná, três destas mortes ocorreram em Cascavel, portanto o vírus está bem próximo da região.
Na temporada de 2017-2018 nos Estados Unidos, estima-se que a vacina evitou 7 milhões de casos de gripe, 109 mil hospitalizações e 8 mil mortes relacionadas à infecção. Além disso, as evidências sugerem que, se uma pessoa for imunizada contra a gripe e mesmo assim for infectada, a doença se manifestará de forma menos grave, com menos chances de complicações, hospitalização e morte.
Apesar da eficácia a vacina contra a gripe, algumas pessoas teimam em não se vacinar, por acreditar em certos mitos, como: Em gestantes, a vacina faz mal para o bebê, ou a vacina causa gripe, entre outras tantas inverdades que se propagam através de fake news, sobre a vacina.
Pode acreditar, a vacina contra a gripe é feita com o vírus morto. Portanto, é 100% segura e incapaz de provocar a doença nas pessoas que são vacinadas.
Então, não espere mais. Vá a um posto de saúde e vacine-se.