Eu sei que posso até chover no molhado falando algo tão simples do cotidiano, mas às vezes precisamos ouvir de novo de uma maneira diferente. Dias atrás estava tranquilo num evento artístico, sentado no meu canto na arquibancada assistindo o espetáculo, quando surgiu uma pessoa bem humilde que juntava latinhas e me disse o seguinte: Victor, você sabia que não precisa muita coisa pra ser feliz? Tendo um carrinho pra passear, amigos pra conversar, uma família, comida pra por na mesa e saúde, já está bom. Você acha que precisa mais de alguma coisa? Fiquei refletindo naquilo o dia todo, aquelas sábias palavras ecoavam no mais profundo do meu ser. E você, possui essas dádivas? Muitas vezes temos todas essas coisas e procuramos por mais e mais coisas e nos declaramos infelizes e desafortunados querendo contentar a pressão social que nos obriga a cuidar do “eu projetivo” e não do “eu existencial. Pense nisso.
Ser ou não ser, eis a questão
A pergunta mais difícil para o homem responder sempre será: quem é você? “Quando você define alguma coisa ele perderá a sua força”. Por exemplo: não podemos definir o homem, encaixota – lo num conceito definido, pois, ele continuará a ser uma outra coisa a cada momento, a sua potência de transformação nunca acaba e aquele erro que ele cometeu 10 ou 30 anos atrás, foi somente um episódio, no status quo aquilo não faz mais sentido, já passou, pois aquele mesmo homem já cometeu outros erros, outros acertos e continuará assim até o último minuto da sua vida. Ele somente será algo acabado e terminado quando morrer, pois a partir de aí, ele não será mais nada e o seu ciclo evolutivo estará findado, acabado. O “ente” se transformará num “ser” metafísico e deixará de ser matéria.
Na vida pode acontecer de tudo
Essa gama enorme de possibilidade, que transforma o homem a cada momento, essa ilusão que temos sobre as coisas no tempo futuro, as infinitas projeções que habitam em nossa mente, de que tudo vai melhorar, que se formará na universidade, que conseguirá um ótimo emprego, que ganhará muito bem, que comprará uma linda casa, um belo carro, que casará com a pessoa dos sonhos e que será feliz. Tudo isso faz parte do eu projetivo, é quando a alma ou consciência sai do corpo físico e se projeta no que ainda talvez aconteça, esse fato leva o homem à tristeza, ao temor, pois caso não se concretize tudo aquilo que imaginou ficará muito triste, e a partir dessa hora já começa ficar muito triste, estressado, sentindo uma dor no peito e na alma, o homem tem muito medo do fracasso, dos sonhos não realizados. Por isso nunca somos, nunca estamos completos, pois 24 horas por dia nos estamos projetando imaginariamente ao incerto, ao desconhecido. Até que um dia nossas funções vitais cessarão, momento conhecido como a temível morte, somente a partir daí o ser aí será algo acabado, pois nunca mais será uma transformação no mundo material.
Ilusão
Inteligente foi quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom do dia 1.º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça… Não é isso que você sente no Ano Novo?
A minha caneta anotou
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