Desafios dos prefeitos eleitos

Apesar de os mandatos serem novos, os desafios dos prefeitos são os mesmos de anos anteriores, com o agravante da pandemia

2021 será um ano de esperança e também de desafios. Principalmente para os prefeitos que tomaram posse no último dia 1°. Apesar de os mandatos serem novos, os desafios dos prefeitos são os mesmos de anos anteriores, com o agravante da pandemia. De acordo com especialistas, a arrecadação e a retomada da economia estão entre os maiores desafios dos Executivos locais.
Com um rombo fiscal estimado em R$ 858,2 bilhões neste ano, a União não terá espaço nas contas públicas para novo auxílio financeiro aos municípios, onde os dramas socioeconômicos são reais.
Em todo o país, são mais de 14 milhões de desempregados. Sinal claro de uma forte retração na atividade econômica. Tanto os trabalhadores quanto o setor produtivo não têm como alimentar o caixa municipal com o recolhimento de tributos. A partir de 1º de janeiro, não haverá mais auxílio emergencial, que injetou quase R$ 300 bilhões na economia nos últimos nove meses. Recuperar a queda na arrecadação exigirá muita criatividade dos prefeitos.
Sem recursos, os prefeitos terão dificuldades de melhorar os serviços de transporte, promover programas habitacionais, investir nas unidades de ensino, construir creches e elevar o nível dos serviços de saúde.
Outra preocupação é com a questão sanitária, afinal entramos em 2021 sem ter iniciado a vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Para piorar a situação o vírus sofreu mutação e os primeiroa casos da variante já chegaram no nosso país. Os municípios não aguentam mais um lock dow, o país não aguenta mais um lock dow.
Diante de tantas necessidades, cada prefeito vitorioso na corrida eleitoral deverá colocar em segundo plano os projetos pessoais, priorizar a reconstrução das cidades e dar à população condições mais dignas e humanitárias de vida. É o mínimo que os eleitores esperam a partir de 2021.

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