Parte 1- Apresentação PCH-Rio do Cobre-Energia LTDA

Caros leitores, apareci novamente, com um assunto que tem norteado a região da Cantu, sendo a construção de uma Pequena Central Hidrelétrica. Esta coluna baseia-se no vídeo de apresentação da “PCH”, realizado mais ou menos há seis anos. Sabe-se que, as meso regiões centrais e centro-sul do Paraná são ricas em recursos naturais, onde os rios com suas quedas de água e cachoeiras não só enchem os olhos como se prestam a abastecer as populações com energia elétrica.
O Rio do Cobre é um deles, localizado na divisa entre os municípios de Marquinho e Laranjeiras do Sul, ele deságua no Rio Piquiri, um dos mais importantes do Paraná. E foi durante uma visita a região para comprar uma pequena chácara em 2007, que o empresário Vilson Dubena, viu o potencial hídrico do rio para a construção de uma usina.
No passado uma serraria já utilizava a cachoeira para gerar energia. Com essa visão empreendedora Dubena, decidiu pela construção de uma Pequena Central Hidrelétrica. Nesse sentido, o empresário buscou parceiros e formalizou a Rio do Cobre Energia LTDA.
O passo seguinte foi a contratação de uma empresa para executar o inventário de viabilidade. Assim, a conclusão do estudo constatou que o empresário Vilson Dubena, já havia vislumbrado, o rio possui potencial para a instalação de uma Pequena Central Hidrelétrica, capaz de gerar 14.2 mega watts por mês. O projeto foi protocolado na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEL), em outubro de 2008. O aceite ocorreu em 25/02/2010 e tramitou por dois anos, sendo publicado em favor da Rio do Cobre Energia LTDA em 2012.
Em seguida, uma empresa foi contratada para executar o projeto básico da Pequena Hidrelétrica e segue aguardando a liberação. Em paralelo, ao projeto básico foi contratada uma empresa de licença ambiental, denominada “Estudo de Impacto Ambiental da PCH Cobre”. Esse projeto PCH, desenvolve um reservatório com cerca de 100 alqueires, 40 destes alqueires são em Laranjeiras do sul e 60 alqueires em Marquinho. Esse projeto tem uma potência de 14.2 mega watts, mas ele permite que haja recreação, bem como, o desenvolvimento de algumas economias, por exemplo, tanques redes, a própria pesca, a recreação etc. Na parte ambiental, ele abrange aspectos físicos, biológicos, aspectos relacionados à vida social…. As próximas colunas darão continuidade aos passos desta importante construção em nossa região.