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Desafio: readaptar-se à escola

As aulas retornaram por completo nas escolas da região e agora, depois de quase dois anos sem aulas presenciais, os alunos terão que passar por um processo de readaptação. A impossibilidade de frequentar a escola e praticar atividades de lazer fora do perímetro de casa, somada à perda de familiares e ao distanciamento de entes queridos, comprometeu o bem-estar social e psicológico de crianças e adolescentes. Não é à toa que muitos acabaram desenvolvendo a síndrome da cabana, definida pelos psicólogos como um padrão de comportamento no qual o indivíduo, após ter ficado um longo período em confinamento, apresenta respostas de medo e ansiedade ao se expor novamente à vida cotidiana, por receio de entrar em contato com uma situação aversiva, se contaminar e adoecer. É claro que a forma como a família se comporta frente a pandemia também influencia bastante no comportamento dos pequenos. Com o avanço da pandemia acabou sendo inevitável que os estudantes acabassem desenvolvendo níveis de ansiedade devido ao isolamento social. 

Um outro ponto importante e que precisa da atenção dos pais, é a frustração das crianças, já que elas voltaram para a escola achando que o ambiente seria o mesmo deixado em março de 2020. São muitos os cuidados e protocolos que devem ser seguidos e levará um tempo para essa adaptação.