Nada que uma boa conversa não resolva

Todo diálogo tem importância, seja ele na família, no trabalho, na política e conflitos de qualquer espécie. Nada supera a boa conversa, quando o assunto é discutível.  Devemos lembrar que é fundamental para dar o primeiro passo ao se resolver problemas e evitar que outros apareçam. Por isso, pense com carinho no diálogo. Ele pode ser a melhor saída para muitos problemas. Esse preâmbulo, é para pontuar o passo importante que Mauricio Macri, atual presidente e candidato à reeleição na Argentina, e Alberto Fernández, principal opositor e forte concorrente ao cargo, deram ao conversarem na quarta-feira (14) e se comprometerem a colaborar no que fosse possível para que o processo eleitoral e as incertezas políticas não afetem tanto a vida dos argentinos nos próximos meses.

O resultado das prévias das eleições no país vizinho, com vitória da oposição, surtiu como um furacão na economia global tão textualizada na atualidade.

Em síntese, do jeito que a economia caminha, qualquer risco vira um rabisco! Tanto o é, que o imbróglio, entre Estados Unidos e China, tem sido o fiel da balança todos os dias nas bolsas de valores de todo o mundo.

É mais ou menos assim, uma piscadinha de Trump para o líder chinês Xi Jinping, acenando um acordo, pronto as bolsas sobem e o mundo ganha, mas o contrário também procede, qualquer cara feia de um dos lados, as bolsas despencam e muita gente perde. É o vai e vem da economia, que se mostra tênue e de uma fragilidade espantosa, quando se sabe que trilhões de dólares são movimentados diariamente nas bolsas de valores. Isso prova que nem o dinheiro está livre de uma fofoca, e como elas (as fofocas) pesam sobre ele.

Mas, nem os trilhões de dólares movimentados diariamente, são mais fortes e congruentes que uma boa conversa.

Voltando à Argentina, o mercado parece ter respondido bem às declarações dos dois principais candidatos à presidência nas eleições do dia 27 de outubro. O dólar ontem, pela primeira vez na semana, caiu, chegando a valer 55 pesos argentinos, uma queda de 8 pontos em relação aos 63 que chegou a atingir no dia anterior.

As eleições primárias argentinas que ocorreram no último domingo, funcionam como uma grande pesquisa nacional.  Alberto Fernández e a sua vice, Cristina Kirchner, alcançaram 47% dos votos, mais do que os 45% necessários para levar a vitória em primeiro turno. Macri recebeu 32% dos votos.

No entanto a conversa, a exemplo da crise, tem seus dois lados, pois dependendo do tom da proza, a situação pode degringolar. Por isso seria importante, alguém dar um toque no nosso presidente, para ele controlar a língua, uma vez que a palavra vinda da boca do chefe do Executivo de um país da importância do Brasil, tem um peso imensurável!

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