George Washington tinha um sonho, que era compartilhado por Thomas Jefferson e outros que assinaram a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. O sonho deles fundamentava-se em seus valores pessoais, e eles lembravam seus tipos de personalidade e pontos fortes a fim de abastecer seus esforços para realizar seu sonho de criar uma nação democrática e independente. Compensaram suas limitações e seus pontos fracos pessoais individuais ao se associarem uns com os outros, lançando uns sobre os outros os pontos fortes para superar suas limitações e pontos fracos. Seu sonho foi convertido em realidade e, até hoje, os cidadãos norte-americanos são beneficiários diretos desse sonho.
Adolf Hitler, Benito Mussolini e Hideki Tojo também tinham um sonho fundamentado em seus valores pessoais, tipo de personalidade e pontos fortes e fracos pessoais. O sonho deles não só resultou em suas mortes prematuras (suicídio, enforcamento e apedrejamento), mas, infinitamente pior, transformou-se no pesadelo de seus próprios países, sacrificando a vida de homens, mulheres e crianças e quase levando uma civilização à beira da aniquilação. O sonho deles, ao mesmo tempo, causou a morte de homens, mulheres e crianças de outros países e gerou o desenvolvimento de armas nucleares que ameaçam as gerações do futuro. A diferença entre o resultado do sonho de Washington e Jefferson e o de Hitler, Mussolini e Tojo foi em função de uma coisa: a diferença de seus valores pessoais. Quer gostemos, quer não todo sonho já perseguido fundamenta-se nos valores pessoais de alguém. Se esses valores são a cobiça e o engrandecimento pessoal o sonho pode se transformar no pesadelo de outras pessoas. Quando, por sua vez, um sonho fundamenta-se em valores virtuais, a realização pode trazer benefício incalculável para as gerações futuras. Jim Coob sonhou ser o maior jogador de basquete que já existiu. Ele estabeleceu mais recordes no basquete profissional que qualquer outro na mesma modalidade. Sonhou ganhar fama e fortuna e conseguiu. Além da fama no basquete seu investimento na primeira oferta pública da incipiente empresa Coca-Cola garantiu-lhe mais riqueza do que conseguiria gastar em uma dezena de vidas. Realizou seus sonhos impossíveis, todavia apenas três pessoas compareceram em seu funeral. Ele conquistou sucesso, fama e fortuna durante a vida, mas foi destituído de amor, alegria e felicidade pessoal. Não havia nada inerentemente ruim ou errado com os sonhos de Coob, de ser o maior jogador de basquete da história ou de fazer fortuna pessoal. Se esses sonhos tivessem sido fundamentados nos valores e prioridades corretos, teria sido um homem feliz e realizado. Sua vida teria sido cheia de alegria oriunda de relacionamentos amorosos com a família e com os amigos. Mas em vez disso, viveu e morreu um homem infeliz, conhecido por sua raiva, rancor e amargura. Na época de sua morte, ele ainda detinha noventa dos principais registros da liga principal, e tinha milhões de dólares no banco. Contudo, estava totalmente falido nas áreas mais importantes da vida: amor, família, amigos, felicidade, realização e paz interior. Como seria trágico se você conquistasse seus mais elevados sonhos, e descobrisse que eles trouxeram pouca ou nenhuma felicidade só porque eles, como os de Coob foram edificados sobre valores falhos.
Existem incontáveis homens que amavam sua família, porém a destruíram na perseguição de seus sonhos e negócios de carreira. E quantos artigos de revistas são publicados falando de mulheres que se sentem desencorajadas porque se sacrificam tendo uma família em vez de perseguir uma carreira? As coisas não precisam ser desse jeito. Você pode ter uma vida familiar maravilhosa e, ao mesmo tempo, ter uma carreira brilhante. Mas para fazer isso, você precisa definir primeiro os seus valores e, depois priorizá-los. Depois de fazer isso você e todos nós, podemos tocar a vida.