O significado do Natal

A festa do Natal é anunciada todos os anos com antecedência pelos meios de comunicação. Seu objetivo primordial é estimular a população para, com avidez e nervosismo, efetuar as compras de presentes para familiares e pessoas amigas.
Prédios, ruas e parques se iluminam com lâmpadas coloridas. O bom Papai – Noel distribui presentes nos shopping-centers para as crianças, estimulando ao consumo. Campanhas publicitárias são promovidas para estimular “festas de presentes de Natal”, tornando-se i, encontro humanitário e momento social de inter troca de presentes.
No meio desta correria e ansiedade pré-natalia, a gente se pergunta: o que, afinal, é o Natal para o cristão?
Para o cristão, o Natal significa, antes de tudo, a celebração do nascimento do menino Jesus, na gruta de Belém. A figura principal do Natal do Senhor é Jesus Cristo. No calendário litúrgico dos cristãos, a festa do Natal vem sendo celebrada a partir do século IV d.C, antecedida pelo Advento (que é a preparação da vinda do Senhor).
Com relação ao Natal, quem não se lembra dos tempos idos, da infância despreocupada no interior rural de nosso estado e país, quando íamos para a “Missa do Galo”, à meia-noite, a pé ou a cavalo, para assistir a Santa Missa.
Geralmente enchemos nossas mãozinhas com vagalumes grandes que iluminavam a trilha de estradas por onde caminhávamos, até através da mata iluminada pelo piscas dos vagalumes. Ah! Os vagalumes de outrora que foram sumindo por causa dos venenos aplicados nas lavouras.
Que tristeza! A festa do Natal tinha uma aura espiritual e não se tinha a ânsia do consumismo que domino nos tempos recentes e atuais. Muitos cristãos ainda guardam em seus corações o encanto das festas natalinas singelas, nos ambientes das famílias. Eram encontros de uma alegria espontânea e de pura felicidade vivia ao ar livre com muita descontração.