Próximo do fim?

Desde o início da pandemia, em março de 2020, a sociedade brasileira de mãos dadas com uma angústia mundial, buscava uma vacina eficaz, e esperanças na lida com a Covid-19. Houve momentos de alívio, como entre agosto e novembro de 2020 e entre setembro e novembro de 2021, em que as curvas apontavam a queda consistente do número de casos e mortes de uma doença, que até aqui, ceifou quase 670 mil vidas no Brasil. As portas se abriam, havia alguma luz, mas rapidamente se fechavam com frustração e a retomada do sistema de contaminações. Foi assim, novamente na virada para este ano, com a explosão da variante Ômicron, comprovadamente menos letal, mas com maior poder de disseminação.
Vive-e agora uma expectativa de um novo ponto de inflexão, e tudo indica, que agora sim, caminhamos para o fim da pandemia. A média móvel de casos sofreu sensível queda, embora diga-se com tristeza e luta, as mortes continuem em patamar alto. Toda vida do ser humano, é preciosa. Temos a fadiga de dois anos de vai e vem de quarentenas, o cansaço natural de confinamento, o uso contínuo de máscaras e a necessidade de a vida prosseguir. O que ainda não se sabe se não é cedo para isto acontecer. Ainda existem milhões de pessoas que esperam ser chamadas para se vacinar ao invés de procurar pela chance de se livrar da doença. Todas as decisões pelo mundo foram tomadas baseadas na matemática e na ciência (não em opiniões políticas sobre o surto).
Graças à vacinação, o fim do pesadelo deve estar se aproximando.
Precisamos enfrentar os desafios da economia, geração de empregos e desigualdade social, entre outros que impedem o crescimento de um país como o Brasil, que parece ser sempre o de um futuro que nunca chega.