Hoje gostaria de pedir licença a todos os leitores e trazer um poema:
Oh, Pátria amada,
cantada em versos e louvada em prosa
Que acolheu o europeu invasor, ou imigrante,
O negro escravo, ou refugiado,
Viu o sangue dos nativos regar esse chão
De todos tornou-se a mãe gentil!
Eis, a Pátria amada,
De um povo que ainda busca a liberdade
Lançando um olhar de esperança
Na mulher forte que cedo acorda e busca o pão
No homem triste que oferece doce no sinal
No jovem desempregado que distribui currículos
Na criança explorada que vende água na praia.
Essa Pátria amada,
verde, amarela, azul, vermelha, multicor
Do pôr-do-sol que enfeita o céu de norte a sul
De natureza resistente e exuberante
De brava e singular gente oriunda da miscigenação.
Nossa Pátria amada,
De um povo de feridas abertas
Pelas mãos mais poderosa nas favelas, nas aldeias, nos canaviais, no sertão
Que feriram os peitos e os braços,
construindo muralhas de segregação.
Minha Pátria amada,
Quero “cantá-la em meus versos”
No ritmo do funk e do sertanejo
Quero ver tua bandeira triunfar
Nos pódios do skate e do futebol
Quero ver entre as nações
Sua estrela resplandecer!