São João lidera IDHM regional com 0,727; top 5 revela força em renda e longevidade
Coronel Vivida (0,723), Diamante do Sul e Virmond (0,722) e Laranjeiras do Sul (0,706) compõem o grupo de melhores desempenhos, segundo o Anuário Cantu em Movimento 2025
Os cinco melhores desempenhos no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da região, segundo o Anuário Cantu em Movimento 2025, mostram um cenário de destaque para São João, Coronel Vivida, Diamante do Sul, Virmond e Laranjeiras do Sul. Esses municípios lideram o ranking com índices que variam entre 0,727 e 0,706, demonstrando avanços consistentes nas dimensões de educação, renda e longevidade; pilares essenciais para aferir a qualidade de vida de uma população.
No topo da lista está São João (0,727), seguido por Coronel Vivida (0,723), formando o grupo de maior pontuação. Logo atrás aparecem Diamante do Sul (0,722) e Virmond (0,722), praticamente empatados, enquanto Laranjeiras do Sul (0,706) fecha o grupo das cidades com melhor desempenho. Esses resultados destacam municípios que apresentam políticas públicas mais estruturadas, maior oferta de serviços essenciais e evolução consolidada em indicadores sociais.
O IDHM é calculado a partir de três dimensões consideradas fundamentais para o desenvolvimento humano: educação, longevidade e renda. No campo educacional, são avaliados o acesso à escola, anos de estudo e níveis de instrução. Em longevidade, contam fatores ligados à expectativa de vida e condições gerais de saúde da população. Já a dimensão da renda considera a capacidade econômica, o rendimento médio e a estrutura produtiva local. A junção desses elementos resulta em um índice que busca traduzir, de forma objetiva, a qualidade de vida em cada município.
Bom desempenho
Após os cinco primeiros colocados, a análise revela um bloco intermediário composto por municípios que demonstram bom desempenho, ainda que com desafios específicos. Saudade do Iguaçu (0,699), Sulina (0,693) e Porto Barreiro (0,688), por exemplo, apresentam índices sólidos, o que indica avanços relevantes em políticas sociais e educacionais. Logo após, surgem cidades como Ibema (0,685) e o grupo formado por Quedas do Iguaçu, Três Barras do Paraná, Cantagalo e Campo Bonito, todos com 0,681, posicionados no centro do ranking.
No conjunto de índices moderados, encontram-se municípios como Catanduvas (0,678), Guaraniaçu (0,670) e Reserva do Iguaçu (0,648), onde o desenvolvimento humano apresenta equilíbrio, mas ainda demanda políticas contínuas de fortalecimento das áreas sociais e econômicas. Já localidades como Nova Laranjeiras (0,642), Goioxim (0,641) e Palmital (0,639) mostram desempenho compatível com realidades estruturais mais desafiadoras, exigindo planejamento cuidadoso para avanço sustentável.
Estratégias mais eficazes
A leitura do IDHM não deve se limitar ao ranking absoluto. O Anuário Cantu em Movimento destaca a importância de analisar os resultados também de maneira proporcional ao número de habitantes, permitindo identificar onde os avanços têm maior impacto relativo. Essa perspectiva contribui para a definição de estratégias mais eficazes, indicando onde políticas públicas podem gerar resultados mais rápidos e consistentes.
A publicação reúne uma grande quantidade de informações que, se pesquisadas individualmente, demandariam horas de busca e análise. Por isso, o anuário se destaca como uma ferramenta de clareza e apoio à tomada de decisões de gestores, empresários, empreendedores e cidadãos que buscam compreender e planejar o desenvolvimento regional.
A partir desses indicadores, torna-se possível identificar oportunidades, compreender desigualdades e formular políticas eficientes. Os cinco melhores desempenhos apontam caminhos, enquanto os menores índices mostram onde o investimento pode transformar realidades e melhorar a qualidade de vida das populações locais.
| Posição | Município | IDHM |
|---|---|---|
| 1 | São João | 0,727 |
| 2 | Coronel Vivida | 0,723 |
| 3 | Diamante do Sul | 0,722 |
| 4 | Virmond | 0,722 |
| 5 | Laranjeiras do Sul | 0,706 |
| 6 | Saudade do Iguaçu | 0,699 |
| 7 | Sulina | 0,693 |
| 8 | Porto Barreiro | 0,688 |
| 9 | Ibema | 0,685 |
| 10 | Quedas do Iguaçu | 0,681 |
| 11 | Três Barras do Paraná | 0,681 |
| 12 | Cantagalo | 0,681 |
| 13 | Campo Bonito | 0,681 |
| 14 | Catanduvas | 0,678 |
| 15 | Guaraniaçu | 0,670 |
| 16 | Reserva do Iguaçu | 0,648 |
| 17 | Foz do Jordão | 0,645 |
| 18 | Nova Laranjeiras | 0,642 |
| 19 | Goioxim | 0,641 |
| 20 | Palmital | 0,639 |
| 21 | Espigão Alto do Iguaçu | 0,636 |
| 22 | Candói | 0,635 |
| 23 | Rio Bonito do Iguaçu | 0,629 |
| 24 | Marquinho | 0,614 |
| 25 | Laranjal | 0,585 |
| 26 | Chopinzinho | 0,400 |
Como avaliar sua casa após um tornado e quais cuidados tomar
Quando a natureza surpreende uma cidade, tudo ao redor muda de repente. Foi o que aconteceu em Rio Bonito do Iguaçu, onde as famílias enfrentaram momentos de medo, perdas materiais e insegurança após o tornado que atingiu a região. Em situações assim, além do impacto emocional, surge uma preocupação importante, como avaliar os danos no imóvel e garantir que a casa esteja segura para continuar sendo habitada.
O primeiro passo é observar com calma se a residência apresenta sinais que não existiam antes. Rachaduras novas, paredes com aparência de inclinação, portas que não fecham como antes, telhado deslocado ou qualquer parte que pareça instável merecem atenção imediata. Caso algo desperte dúvida ou pareça perigoso, o ideal é evitar permanecer no local até uma análise mais detalhada ser realizada por um profissional da área ou pela Defesa Civil.
Alguns moradores tiveram apenas danos menores, como telhas soltas, infiltrações ou janelas quebradas. Nessas situações, realizar reparos simples nos primeiros dias ajuda a evitar que os problemas aumentem em meio à chuva e aos ventos. Já quando o dano é mais significativo, contar com um engenheiro para avaliar a estrutura é essencial, pois ele pode identificar pontos ocultos que precisam de reforço antes de qualquer reconstrução.
É importante lembrar que, em um momento como este, muitas pessoas estão fragilizadas e sem saber por onde começar. Por isso, a solidariedade entre vizinhos e familiares faz enorme diferença. Oferecer ajuda prática, compartilhar informações confiáveis ou acompanhar alguém que precise de orientação técnica são atitudes que fortalecem toda a comunidade.
Cada família vive seu próprio tempo para reorganizar a casa e o coração. O mais importante é não enfrentar tudo sozinha. Procure apoio, peça orientação quando necessário. A reconstrução vai além das paredes: ela devolve segurança e esperança.



