STJ impede saída de Robinho do país enquanto aguarda julgamento

A Associação Nacional da Advocacia Criminal (Anacrim), foi confirmada como a associação responsável pela defesa de Robinho

O caso Robinho ganhou mais um capítulo na última quarta-feira (29). O ex-jogador foi condenado na Itália por um crime de violência sexual cometido contra uma mulher em 2013. Apesar de ter sido julgado em última instância e condenado a nove anos de regime fechado, Robinho nunca cumpriu a pena de fato, principalmente após seu retorno ao Brasil e com muitos pedidos da Justiça Italiana para que ele fosse extraditado.

No entanto, a situação mudou quando os advogados de Robinho entregaram seu passaporte ao STJ, o que o impede de deixar o país enquanto o caso não é solucionado no Brasil. Embora o MPF seja contrário à extradição, eles se mostraram favoráveis ao cumprimento da pena em território nacional, mesmo que o crime tenha sido cometido na Itália.

Enquanto ainda não há uma data definida para a resolução do caso, a União Brasileira de Mulheres foi autorizada a participar do julgamento contra o ex-jogador, e agora a Associação Nacional da Advocacia Criminal (Anacrim), foi confirmada como a associação responsável pela defesa de Robinho. Ambos os órgãos devem atuar no levantamento de documentos e argumentação oral para confirmar ou não a prisão do ex-jogador.