Entenda as diferenças, eficácia e sintomas das principais vacinas aplicadas em Laranjeiras

Cidadãos relatam suas experiencias após tomar as vacinas Pfizer, CoronaVac, AstraZeneca e Janssen

Até o momento, as vacinas utilizadas contra a Covid-19 em Laranjeiras do Sul são a da Pfizer, a CoronaVac, AstraZeneca e algumas da Janssen. Além disso, espera-se para esta segunda-feira (23) o recebimento de mais doses que seguirão com a aplicação para a faixa etária de 21 e 22 anos. A seguir, veja alguns detalhes sobre cada uma:

CoronaVac

Feito a partir do vírus Sarc-CoV-2 inativado, a CoronaVac inicialmente era fabricada e desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac. Depois a vacina passou a ser produzida também pelo Instituto Butantan, que se tornou parceiro da empresa para testar a fórmula no Brasil.

A eficácia dela, para casos sintomáticos é de 50,7%, sendo que pode se chegar a 62,3% se houver um intervalo de mais de 21 dias entre as duas doses da vacina. Já em relação aos efeitos colaterais,  não há relatos de sintomas graves. Os mais comuns são dor de cabeça, dor no local da injeção, além de febre e fadiga.

“Eu senti muita dor de cabeça e tontura umas 2 horas após a aplicação da vacina. Mas nada muito significativo. A dor no braço também foi só nas primeiras horas de aplicação”, contou Letícia Firmino, cidadã laranjeirense de 24 anos. “Mas ouvi relatos de pessoas que se sentiram muito mal e chegaram até mesmo ter diarreia”, continuou.

AstraZeneca

O laboratório da Universidade de Oxford se aliou à farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca para escalonar a produção do imunizante. Ainda, no ano passado, a Fiocruz firmou um acordo para envasar as doses. Esta vacina usa um outro vírus para carregar parte do material genético do coronavírus dentro do corpo.

Quanto a eficácia, corresponde à cerca de 70% nos estudos que levaram à aprovação, variando entre 62 e 90%. Dados de vida real recém-divulgados pelo governo britânico apontam para 90% de proteção após as duas doses.

Nos efeitos colaterais podem constar febre, dores musculares e de cabeça. A indisposição é transitória e resolve espontaneamente em cerca de 48 horas. “Eu senti dor de cabeça, fadiga e mal-estar. Tive um aumento de temperatura corporal também, mas leve, nada muito além do comum”, contou Eduardo Aparecido, de 26 anos.

Pfizer

A Pfizer, diferente das outras, usa o material genético do coronavírus (RNA), que é o que dá as instruções para que a célula faça a proteína S do vírus. Esse material genético não é levado por outro vírus, e sim por outros tipos de transportadores, que podem ser “sacolas de gorduras”, os lipossomas

Fabricada atualmente pela Pfizer e BioNTech, possui uma eficácia que demonstrou 95% de capacidade de prevenção em casos confirmados de Covid-19. O laboratório já relatou, inclusive, que a vacina funciona contra a variante sul-africana.

– Intervalo entre as doses: o prazo de aplicação para a segunda dose é de 21 dias

Janssen

O imunizante, pertencente ao grupo Johnson & Johnson, é baseado em vetores de um vírus que causa o resfriado comum (adenovírus sorotipo 26) e que, uma vez modificado para o desenvolvimento do imunizante, não se replica ou resulta em resfriado. Além disto, também utiliza o código genético da proteína spike do Sars-CoV-2.

Estudos da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) apontam que a dose única do imunizante é 66% eficaz na prevenção de diversas variantes da Covid-19, com alguns efeitos colaterais relatados, como: reações locais da injeção, como dor, vermelhidão da pele ou inchaço, além de dor de cabeça, cansaço, dores musculares, náusea e febre.

“Eu tive muita febre, dor de cabeça, tremor e frio; os mesmos sintomas que tive quando peguei Covid-19”, contou Eveton Vaz, laranjeirense de 37 anos.

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