TULS: Documentário ‘Periferia, Mulheres e Cotidiano’ estreia neste sábado no Cine Teatro Iguaçu
A produção celebra a força e a resistência de mulheres da periferia e da zona rural e será transmitida às 20 horas, no Cine Teatro Iguassu
Prepare o coração e a agenda, porque amanhã (28), às 20 horas, o Cine Teatro Iguaçu estreia o documentário “Periferia, Mulheres e Cotidiano”, uma produção que transforma as vozes invisibilizadas de mulheres periféricas e rurais em protagonistas de suas próprias narrativas.
Realizado pelo Teatro Unificado de Laranjeiras do Sul (Tuls), com recursos da Lei Paulo Gustavo, o projeto percorre caminhos de luta, cuidado e resistência em nove comunidades do município. Com duração de 1h10, a sessão é gratuita e contará com transporte coletivo saindo de quatro localidades. E mais: quem participar ainda ganhará certificado pela UFFS.
Do lar ao quintal, da dor à resistência
O documentário retrata a vida de 30 mulheres que vivem em bairros periféricos e comunidades rurais, entre elas dois assentamentos da Reforma Agrária, uma Terra Indígena e localidades como Erval Grande e Alto São João.
Segundo a jornalista, atriz e idealizadora do projeto, Serli Andrade, as cenas são retratadas a partir do trabalho doméstico, do cuidado invisível e das funções que sustentam a cidade, além da produção rural que abastece mesas e fortalece comunidades. “É sobre escutar essas mulheres e devolver a elas, com respeito, a grandiosidade de suas histórias”, resume.
Transporte gratuito com saída de:
- Palmeiras (Posto de Saúde) – 18h50
- São Miguel (Praça) – 19 horas
- Presidente Vargas (Escola) – 19h20
- Santo Antônio de Pádua (Ginásio Novo) – 19h40
Produtores
A equipe criativa é formada por sete integrantes, com destaque para Aninha Oliveira (produção), Eduarda Roth (direção de arte), Júlio Queiroz (câmera e fotografia), Joel Ramos (edição), Nilton Kurupira (pesquisador) e Marli Roth (mestranda em teatro). Antes mesmo de pegar no equipamento, o grupo participou de uma formação em audiovisual ministrada pelo cineasta Fulton Nogueira, em Curitiba. O resultado é um filme tecnicamente apurado, esteticamente sensível e, acima de tudo, profundamente humano. Com olhos no horizonte e pés firmes no chão, do quintal à cidade, da roça ao balcão do comércio, essas mulheres sustentam famílias, comunidades e sonhos. Afinal, elas não estão nos livros de história, mas fazem história todos os dias.
Leve amigos, familiares e vizinhos, pois apoiar a cultura local é também plantar um futuro mais justo para todos.