Tadeu Abel de Carvalho Salles desapareceu em dezembro de 2015, e foi encontrado morto e, dois anos depois, a Polícia Civil teria então desvendado o mistério: seu filho, Gean, havia o matado
O júri de Gean Paulo de Oliveira Salles acontecerá na próxima terça-feira (28), a partir das 9 horas no fórum de Laranjeiras do Sul. Gean foi acusado de ter matado o seu próprio pai há quatro anos, em dezembro de 2015. Atualmente, ele está preso na penitenciária de Guarapuava.
O Júri
Muitos seguidores perguntaram ao Jornal se é possível acompanhar o júri. De acordo com informações do Ministério Público do Paraná (MP-PR), em todo júri popular a população pode participar, caso queira.
O advogado assistente de acusação, Hugo, contratado pelos irmãos de Tadeu, em conversa com o Correio do Povo do Paraná afirmou que prefere não se pronunciar por enquanto, mas que, após o júri, não vê problemas em passar informações.
Nós da assistência de acusação só iremos falar sobre o caso depois do júri, para não tumultuar ou dar ensejo para alguma situação que possa vir a prejudicar o andamento da sessão, disse.
Relembre o caso
Tadeu Abel de Carvalho Salles desapareceu no início de dezembro de 2015, no dia 4, preocupando os familiares. Após dois dias de procura, já na noite do dia 6, suspeitava-se ter sido encontrado seu corpo, já morto.
Suspeitava-se porque o corpo estava carbonizado, tornando difícil o reconhecimento; para averiguação, realizou-se teste de DNA no Instituto Médico Legal (IML) de Guarapuava.
No domingo, que caiu em um dia 8, foi encontrado um carro todo queimado e sem placas, próximo ao Cine Teatro Iguassu, em Laranjeiras do Sul. As hipóteses e coincidências levavam a conclusão de que o carro pertencia a Tadeu.
Com a conclusão do teste de DNA do IML, foi comprovado: Tadeu estava morto e aquele era o seu corpo. Com essas informações, a Polícia Civil pôde prosseguir com as investigações ciente da causa da morte.
2 anos depois…
Após um bom tempo de análise e investigação, a Polícia Civil concluiu que o responsável pelo assassinato era um dos filhos, Gean. Além disso, ele não esteve sozinho: a Polícia Civil também revelou Giovani Giacomini como coautor, contratado por Gean e responsável por isolar e queimar o carro.
Giovani também foi acusado pelo Polícia por tráficos de drogas, outro motivo para sua prisão.