Conforme a primeira pesquisa realizada pelo Departamento de Economia Rural (Deral), já com o novo modelo, o valor médio das terras no Paraná é de R$ 61,8 mil o hectare, considerando as áreas mais planas e férteis.
Na região de maringá estão as áreas mais valorizadas do Estado, onde o hectare foi avaliado em até R$ 75,8 mil. O valor mais baixo de terrenos nessa região é de R$ 9,5 mil.
Maringá dispõem de terras mais planas e férteis, assim permitindo o uso intensivo do solo, por isso são terras mais valorizadas e disputadas.
A nova metodologia é mais detalhada que as anteriores e tem como novidade a introdução da classificação de terras no sistema de capacidade de uso publicado pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS).
CLASSES
Grupo A – Classe I
Terras cultiváveis, aparentemente sem problemas especiais de conservação.
Ocupação mais comum no Paraná: grãos, com altas produtividades.
Grupo A- Classe II
Terras cultiváveis com problemas simples de conservação.
Ocupação mais comum no Paraná: grãos, com produtividades ainda acima da média.
Grupo A- Classe III
Terras cultiváveis com problemas complexos de conservação.
Ocupação mais comum no Paraná: grãos, com produtividades médias.
Grupo A- Classe IV
Terras cultiváveis apenas ocasionalmente ou em extensão limitada, com sérios problemas de conservação.
Ocupação mais comum no Paraná: grãos, com produtividades médias e pastagens para a criação de gado de leite.
Grupo B- Classe V
Terras adaptadas em geral para pastagens e/ou reflorestamento sem necessidade de prática especial de conservação, cultiváveis apenas em casos muito especiais.
Ocupação mais comum no Paraná: áreas alagáveis não sistematizadas.
Grupo B- Classe VI
Terras adaptadas em geral para pastagens e/ou reflorestamento com problemas simples de conservação, cultiváveis apenas em casos especiais de algumas culturas permanentes protetoras do solo.
Ocupação mais comum: pastagens para bovino de corte, especialmente em áreas planas a suave onduladas, porém frágeis devido à textura arenosa ou à baixa fertilidade.
Grupo B – Classe VII
Terras adaptadas em geral somente para pastagens ou reflorestamento, com problemas complexos de conservação.
Ocupação mais comum no Paraná: pastagens degradadas, pastagens em áreas declivosas e reflorestamentos.
Grupo C – Classe VIII
Terras impróprias para cultura, pastagem ou reflorestamento, podendo servir apenas como abrigo e proteção da fauna e flora silvestre, como ambiente para recreação ou para fins de armazenamento de água.
Ocupação mais comum no Paraná: vegetação natural.