Animais de estimação protegem a saúde cerebral

Ter animais de estimação por cinco anos ou mais anos atrasa declínio cognitivo e demências

Uma pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, afirma que ter um companheiro de estimação a longo prazo pode retardar a perda de memória e outros tipos de declínios cognitivos.

A pesquisa indicou que a posse de animais de estimação se mostrou benéfica para o trabalho da memória verbal, como a memorização de listas de palavras.

E não são apenas cães e gatos que podem estimular o cérebro. As pessoas no estudo também cuidaram de coelhos, hamsters, pássaros, peixes e répteis.

Ter animais de estimação por cinco anos ou mais produz o maior benefício, atrasando o declínio cognitivo em 1,2 vezes durante o período de seis anos, segundo o estudo, em comparação com pessoas sem animais de estimação, ressalta a pesquisa. “Essas descobertas fornecem evidências iniciais para sugerir que a posse de animais de estimação a longo prazo pode ser protetora contra o declínio cognitivo”, disse Tiffany Braley, professora associada de neurologia da Universidade de Michigan.