Dia Mundial da Luta Contra a Malária: Como essa doença surgiu e quais os sintomas e tratamentos
O número estimado de mortes causadas pela doença foi de 435.000
Ontem (25), foi o Dia Mundial da Luta Contra a Malária. De acordo com o último relatório mundial sobre a doença divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2018, não houve progresso significativo na redução dos casos de malária entre 2015 e 2017. O número estimado de mortes causadas pela doença foi de 435.000, permaneceu praticamente o mesmo em relação ao ano anterior. É necessário tomar medidas urgentes para que a luta global contra a malária possa ser retomada. Os países mais afetados pela doença têm um papel crucial a desempenhar, mantendo a questão no topo da agenda política, mobilizando recursos e capacitando as comunidades para a prevenção e tratamento da malária. A malária é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pela picada do mosquito Anopheles infectado pelo microrganismo Plasmodium.
Sintomas e tratamento
O protozoário que causa a malária pode ser transmitido ao homem através do sangue, normalmente por meio da picada da fêmea do mosquito. No entanto, a infecção também pode ocorrer por outros meios, como o compartilhamento de seringas entre usuários de drogas, transfusão de sangue ou até mesmo da mãe para o feto durante a gravidez.
Quando a malária é confirmada, o paciente geralmente recebe o tratamento em regime ambulatorial, que é fornecido gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Casos graves, no entanto, devem ser hospitalizados imediatamente.
O tratamento indicado para a malária depende de vários fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente, condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, bem como a gravidade da doença.
Prevenção
Para prevenir a propagação de doenças transmitidas por vetores, como a malária e a dengue, são recomendadas medidas de prevenção tanto individual quanto coletiva. É importante utilizar mosquiteiros, impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, além de repelentes.
Também é fundamental investir em drenagem e obras de saneamento que permitam a eliminação de criadouros do vetor, como o aterro e a limpeza das margens dos corpos d’água. Outras ações importantes incluem a modificação do fluxo da água, o controle da vegetação aquática, a melhoria da moradia e das condições de trabalho e o uso racional da terra. Tais medidas são essenciais para garantir a saúde pública e prevenir a disseminação dessas doenças.