Estética íntima: quando fazer?

Médica Rafaela Mezzomo, explica como funciona o procedimento e sua finalidade

A estética íntima vem ganhando espaço e destaque na área da medicina estética. No entanto, ela ainda é vista como um tabu.
Trata-se que de um procedimento que cuidará da região genital da mulher, oferecendo tanto um caráter estético, que busca uma melhor aparência da região, quanto um tratamento para melhora de disfunções que geram desconforto.


Procedimentos:

Com o avanço da medicina, existem inúmeros procedimentos que podem ser realizados. A médica Rafaela Mezzomo, ginecologista e obstetra, explica alguns procedimentos:

– Ninfloplastia ou labioplatia:  Rafaela afirma que o procedimento visa o aumento, diminuição ou redução dos pequenos lábios vaginais.
“O objetivo, na maioria das vezes é reduzir o tamanho de forma que eles não se projetem para fora dos grandes lábios”, explica.

– Eliminação da gordura do púbis (monte de Vênus)

Pode ser realizado através de lipoaspiração local. A busca por essa cirurgia é para redução de volume.

– Injeções de colágeno e ácido hialurônico: “É uma opção de tratamento de estética íntima para aquelas pacientes que desejam diminuir a flacidez local”, ressalta a ginecologista.

– Himeoplastia: reconstrução do hímen.

– Clitoriplastia: remodelagem do clitóris.

– Perineoplastia: reconstrução do períneo.

– Laser Vaginal: de acordo com Rafaela, esse procedimento estimula a produção de colágeno e ácido hialurônico na mucosa vaginal, aumentando a circulação sanguínea e fortalecendo a região.

“Para fins exclusivamente estético pode ser feito o rejuvenescimento de grandes lábios e vulva, além de clareamento vulvar, já para fins de tratamento pode ser indicado para melhora da atrofia vaginal, lubrificação, desconforto sexual, incontinência urinária entre outros”, explica.


Restrições

A ginecologista explica que o ideal é aguardar o desenvolvimento completo do corpo da mulher, ou seja, após o período da puberdade. Realizar um procedimento em um corpo que está em período de transição, pode levar a resultados insatisfatórios.

“Quando se fala de outros tipos de procedimentos estéticos íntimos como o laser, sabe-se que,  a partir dos 30 anos, existe uma queda da produção de colágeno em todo organismo, na região vaginal não seria diferente, é natural e inevitável, pois acompanha o avançar da idade. Dessa forma, é indicado a partir dos 30 anos, podendo ser uma ótima indicação em condições pré e pós menopausa, mas pode também ser realizado antes deste período, já que outros fatores também afetam a estética íntima como a obesidade, alterações hormonais e gravidez por exemplo”.

Realizar ou não um procedimento, dependendo de qualquer idade, é sempre uma questão pessoal e deve ser orientada pelo seu médico.


Aceitação

Geralmente na fase da adolescência, com a descoberta da sexualidade, pode haver dificuldade na aceitação do corpo, devido aos padrões de beleza instituídos, fazendo com que determinada variação de forma, tamanho e assimetria.


Cirurgias

A médica enfatiza que, apesar da cirurgia íntima poder reconstruir a região da genitália de acordo com o desejo da paciente, é preciso cuidado, já que em toda cirurgia há riscos, como cicatriz indesejada, infecções, perda de sensibilidade, entre outros.

“Pode haver desconforto ou dor no pós operatório e exigência de extremo cuidado, não podendo retomar as atividades do cotidiano imediatamente, devendo cumprir abstinência sexual determinada e aguardar o retorno das atividades físicas”.

A ginecologista afirma que não existe um padrão considerado ideal para a anatomia genital externa.

“Seu formato, tamanho e textura nas mulheres irá variar conforme idade, etnia, peso, estado hormonal entre outros. É preciso amar o seu corpo independente dos padrões de beleza”.

A estética íntima vem ganhando espaço e destaque na área da medicina estética. No entanto, ela ainda é vista como um tabu.
Trata-se que de um procedimento que cuidará da região genital da mulher, oferecendo tanto um caráter estético, que busca uma melhor aparência da região, quanto um tratamento para melhora de disfunções que geram desconforto.


Procedimentos:

Com o avanço da medicina, existem inúmeros procedimentos que podem ser realizados. A médica Rafaela Mezzomo, ginecologista e obstetra, explica alguns procedimentos:

– Ninfloplastia ou labioplatia:  Rafaela afirma que o procedimento visa o aumento, diminuição ou redução dos pequenos lábios vaginais.
“O objetivo, na maioria das vezes é reduzir o tamanho de forma que eles não se projetem para fora dos grandes lábios”, explica.

– Eliminação da gordura do púbis (monte de Vênus)

Pode ser realizado através de lipoaspiração local. A busca por essa cirurgia é para redução de volume.

– Injeções de colágeno e ácido hialurônico: “É uma opção de tratamento de estética íntima para aquelas pacientes que desejam diminuir a flacidez local”, ressalta a ginecologista.

– Himeoplastia: reconstrução do hímen.

– Clitoriplastia: remodelagem do clitóris.

– Perineoplastia: reconstrução do períneo.

– Laser Vaginal: de acordo com Rafaela, esse procedimento estimula a produção de colágeno e ácido hialurônico na mucosa vaginal, aumentando a circulação sanguínea e fortalecendo a região.

“Para fins exclusivamente estético pode ser feito o rejuvenescimento de grandes lábios e vulva, além de clareamento vulvar, já para fins de tratamento pode ser indicado para melhora da atrofia vaginal, lubrificação, desconforto sexual, incontinência urinária entre outros”, explica.


Restrições

A ginecologista explica que o ideal é aguardar o desenvolvimento completo do corpo da mulher, ou seja, após o período da puberdade. Realizar um procedimento em um corpo que está em período de transição, pode levar a resultados insatisfatórios.

“Quando se fala de outros tipos de procedimentos estéticos íntimos como o laser, sabe-se que,  a partir dos 30 anos, existe uma queda da produção de colágeno em todo organismo, na região vaginal não seria diferente, é natural e inevitável, pois acompanha o avançar da idade. Dessa forma, é indicado a partir dos 30 anos, podendo ser uma ótima indicação em condições pré e pós menopausa, mas pode também ser realizado antes deste período, já que outros fatores também afetam a estética íntima como a obesidade, alterações hormonais e gravidez por exemplo”.

Realizar ou não um procedimento, dependendo de qualquer idade, é sempre uma questão pessoal e deve ser orientada pelo seu médico.


Aceitação

Geralmente na fase da adolescência, com a descoberta da sexualidade, pode haver dificuldade na aceitação do corpo, devido aos padrões de beleza instituídos, fazendo com que determinada variação de forma, tamanho e assimetria.


Cirurgias

A médica enfatiza que, apesar da cirurgia íntima poder reconstruir a região da genitália de acordo com o desejo da paciente, é preciso cuidado, já que em toda cirurgia há riscos, como cicatriz indesejada, infecções, perda de sensibilidade, entre outros.

“Pode haver desconforto ou dor no pós operatório e exigência de extremo cuidado, não podendo retomar as atividades do cotidiano imediatamente, devendo cumprir abstinência sexual determinada e aguardar o retorno das atividades físicas”.

A ginecologista afirma que não existe um padrão considerado ideal para a anatomia genital externa.

“Seu formato, tamanho e textura nas mulheres irá variar conforme idade, etnia, peso, estado hormonal entre outros. É preciso amar o seu corpo independente dos padrões de beleza”.

 

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