“Nós somos em dez irmãos vivos, oito são santistas, um colorado e um vascaíno, mas o prazer de ser Santos é inigualável, realmente é nascer viver e no Santos morrer, e eu graças a Deus nasci santista “, afirma Cleocir Müller
No último domingo (16), a Associação da Eletrosul em Laranjeiras sediou o 5º Encontro dos Santistas Paranaenses, um evento que reuniu diversos fãs do Santos Futebol Clube. A comemoração foi em homenagem aos 111 anos do time, celebrados no dia 14 de abril.
Encontro dos Santistas
Durante o encontro a torcida assistiu à vitória das sereias da vila por 4×0 contra o Kindermann pelo campeonato Brasileiro feminino e serviu como espaço para compartilhar histórias de amor pelo clube.
Junior Felde, um dos idealizadores do evento, conta que sua paixão pelo Santos é uma herança familiar que passa de pai para filho. Junior foi o responsável pelo primeiro encontro dos Santistas Paranaenses em 2013 na cidade de Palmital.
“Eu venho de família santista. Meu falecido pai, meus falecidos tios, a família Felder 99% são santistas, então pega de herança, de pai pra filho e assim vai, como meus filhos também são, tenho uma filha, de 26 anos, santista, meu filho que está aqui de 16 anos, também é santista. Então, é algo que vem de berço”, afirma Junior.
Paixão de pai para filho
Cleocir Müller compartilha uma história similar, dizendo que sua paixão pelo Santos começou graças à influência de seus pais e irmãos. “A gente sempre escutava o jogo do Santos na rádio na casa de um vizinho próximo da nossa. Nós somos em dez irmãos vivos, oito são santistas, um colorado e um vascaíno, mas o prazer de ser Santos é inigualável, realmente é nascer viver e no Santos morrer, e eu graças a Deus eu nasci santista “, afirma Cleocir.
Erodi Müller, outro torcedor presente no encontro, relata que sua história de amor pelo Santos começou ao ouvir os jogos do time no rádio com seu pai. “Eu me lembro assim que a minha paixão começou com o Santos daquela época, sabe? Então, a gente começou a gostar a partir desse momento, não existia televisão e tal, era o rádio e o rádio transmitir uma paixão para gente. Naquela época o time do Santos era Joari, João Paulo, Ayrton Lira e vários aí vai pra frente daquela época, me apaixonei por eu ouvir o Santos sem nem ter visto a cara dos jogadores”, conta Erodi.
Ricardo Andreiv, por sua vez, conta que começou a torcer pelo Santos em 1970, quando o Brasil foi tricampeão mundial. “Naquela época a seleção brasileira tinha quatro jogadores do Santos. Carlos Alberto, Clodoaldo e Pelé, e eles jogaram muito na Copa do Mundo, desde que eu os vi jogando na TV preto e branca eu passei a torcer para o Santos”, relata Ricardo.
O 5º Encontro dos Santistas Paranaenses mostrou que a paixão pelo Santos é algo que realmente une diferentes gerações e que, mesmo enfrentando altos e baixos, o amor pelo time se mantém vivo no coração de seus torcedores.














